Chegam os anos 1990, e a Copa América desembarcou no Chile. A competição continental de 1991 continuou com o regulamento adotado dois anos antes, com as dez seleções divididas em dois grupos e quatro classificadas avançando para o quadrangular final. Era um momento de reconstrução para várias seleções, principalmente Brasil e Argentina, que ainda assimilavam seus fracassos na Copa do Mundo na temporada anterior. E o título ficou nas mãos de La Albiceleste, que acabou com 32 anos de fila.
No grupo A do torneio, o time argentino precisou se virar sem Diego Maradona, que enfrentava na justiça italiana um processo de doping por uso de cocaína. As lideranças em campo foram assumidas por Oscar Ruggeri, o novo capitão, e Gabriel Batistuta, o novo artilheiro. A estreia da Argentina foi contra a Venezuela, vencendo por 3 a 0. Depois, derrotou o Chile por 1 a 0. Na terceira partida, goleada por 4 a 1 sobre o Paraguai.
Os argentinos conseguiram a classificação para o quadrangular final na última rodada, na vitória por 3 a 2 sobre o Peru. Com quatro vitórias nos quatro jogos que disputou, a Argentina liderou a chave com oito pontos, dois a mais que os donos da casa, que ficaram em segundo lugar. No outro grupo, Colômbia e Brasil avançaram após superarem empate tríplice de cinco pontos com o Uruguai.
Na fase final, no Estádio Nacional de Santiago, La Albiceleste fez sua primeira partida contra o Brasil, vencendo de maneira emocionante por 3 a 2. Na rodada seguinte, a equipe ficou apenas no empate sem gols com o Chile, que deixou tudo aberto para a última jornada. Os argentinos estavam na liderança do quadrangular com três pontos, seguidos por chilenos e brasileiros, que somavam dois pontos cada. Os colombianos estavam praticamente fora da briga, com apenas um ponto.
A rodada decisiva da Copa América começou com o Brasil ganhando do Chile por 2 a 0, que deixou os brasileiros com quatro pontos e três gols de saldo. Com três pontos e um gol de saldo, a Argentina passou a necessitar da vitória sobre a Colômbia, pois até mesmo o empate ficaria insuficiente.
Com o Nacional de Santiago cheio, Diego Simeone e Gabriel Batistuta tranquilizaram as coisas marcando gols aos 11 e aos 19 minutos do primeiro tempo, encaminhando o título. A equipe colombiana até iniciou uma reação no segundo tempo, diminuindo para 2 a 1, mas La Albiceleste sustentou a vitória e chegou aos cinco pontos, que confirmaram pela 13ª vez o título da Copa América. Com seis gols, Batistuta foi o artilheiro do campeonato.
A campanha da Argentina:
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 16 gols marcados | 6 gols sofridos
7 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 16 gols marcados | 6 gols sofridos
Foto Arquivo/El Gráfico
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