A Copa América tomou a forma mais conhecida a partir da edição de 1993. Seguindo o rodízio de sedes, a disputa aconteceu no Equador. O formato do torneio passou a ser de 12 equipes divididas em três grupos, com os líderes, vices e os dois melhores terceiros colocados avançando ao mata-mata. Porém, algo não batia na conta: como se faz um campeonato com 12 times se a Conmebol só tem dez filiados?
A solução encontrada foi apelar para os convites. A primeira dupla chamada para compor a competição veio da América do Norte: Estados Unidos e México. Os primeiros não fizeram muita coisa e caíram logo na fase de grupos, com dois empates e uma derrota. Já os segundos fizeram bonito e por muito pouco não beliscaram o título, chegando na final. Mas no fim, o título ficou com quem conhecia melhor o caminho, a Argentina, pela 14ª vez. Entretanto, a conquista veio com uma campanha fraca.
No grupo B da primeira fase, La Albiceleste encarou Bolívia, México e Colômbia. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre os bolivianos. Na segunda rodada, empate por 1 a 1 com os mexicanos. Na rodada final, outro empate por 1 a 1, dessa vez com os colombianos. A Argentina encerrou a primeira fase com quatro pontos, assim como a Colômbia. Mas os argentinos ficaram em segundo porque fizeram um gol a menos. Com dois pontos, o México pegou uma das vagas de terceiro colocado.
Nas quartas, a Argentina fez o clássico contra o Brasil, em Guayaquil. O resultado foi outro empate por 1 a 1, que levou aos pênaltis. Nas cobranças, vitória albiceleste por 6 a 5. Na semifinal, a Colômbia foi novamente adversária. E qual foi o resultado? Empate, desta vez por 0 a 0. Em outro duelo nas penalidades máximas, os argentinos venceram por 6 a 5 e se classificaram para a decisão.
Do outro lado, o México voltou a cruzar o caminho da Argentina, depois de ter derrubado Peru e Equador. A partida foi jogada em Guayaquil, no Estádio Monumental, e seguiu a tendência da maior parte da trajetória albiceleste e do torneio em si, com pouca emoção. Os gols só aconteceram no segundo tempo. Aos 18 minutos, Gabriel Batistuta abriu o placar para os argentinos. Aos 22, os mexicanos empataram. Aos 29, Batistuta fez 2 a 1 e deu os números finais ao placar.
Com apenas duas vitórias em seis jogos, a Argentina confirmou a conquista consecutiva e assumiu a liderança isolada do ranking de títulos. Porém, a partir de então a seleção principal iria amargar um longo período de jejum, não apenas de Copa América como também de qualquer campeonato.
A campanha da Argentina:
6 jogos | 2 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 6 gols marcados | 4 gols sofridos
6 jogos | 2 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 6 gols marcados | 4 gols sofridos
Foto Arquivo/AFA
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