Santa Fe Campeão da Copa Sul-Americana 2015

Treze anos depois de seu lançamento, a Copa Sul-Americana viu um time da Colômbia ser campeão. Em 2015, o Independiente Santa Fe superou a barreira dos vices de seu rival Atlético Nacional e chegou ao maior título de sua história, 19 temporadas depois de também ter obtido um segundo lugar continental, na Copa Conmebol de 1996.

A campanha de "los cardenales" começou na primeira fase, dividida em Zona Sul (Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia) e Zona Norte (Colombia, Equador, Peru e Venezuela). O adversário foi a LDU Loja, o qual empatou por 0 a 0 no Equador e venceu por 3 a 0 em Bogotá. Na segunda fase, o Santa Fe passou de modo marcante pelo Nacional do Uruguai: vitória por 2 a 0 em Montevidéu e derrota por 1 a 0 em El Campín, em casa.

O terceiro adversário albirrojo foi o Emelec, nas oitavas de final. Na ida, no Equador, perdeu de virada por 2 a 1. Na volta, venceu em Bogotá por 1 a 0 e se classificou via regra do gol marcado como visitante. Mas quartas, foi a vez de passar pelo semi-xará Independiente. Na primeira partida, vitória por 1 a 0 na Argentina. No segundo jogo, empate por 1 a 1 na Colômbia classificou o Santa Fe à semifinal.

Na etapa seguinte, os cardenales enfrentaram o Sportivo Luqueño, do Paraguai. Na ida, em Luque, os colombianos correram atrás do empate por 1 a 1. A volta foi disputada em El Campín, e a classificação à final veio com a ajuda do regulamento, no empate sem gols que fez valer outra vez a regra do gol anotado fora de casa.

O Santa Fe encarou na decisão da Sul-Americana o Huracán, clube argentino que passou por Tigre, Sport, Defensor e River Plate. O primeiro jogo foi disputada em Buenos Aires, no Estádio Tomás Ducó. Acabou empatado sem gols.

A segunda partida foi realizada em El Campín. De novo, 0 a 0 no placar. Nos pênaltis, o goleiro Róbinson Zapata defendeu um, viu mais duas irem na trave e o Santa Fe vencer por 3 a 1, cobranças convertidas por Omar Pérez, Luis Seijas e Leyvin Balanta.

A campanha do Santa Fe:
12 jogos | 4 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 10 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Guillermo Legaria/AFP/Getty Images

Bahia Campeão Baiano 2023

Chegar a 50 títulos de uma mesma competição é uma marca que raros clubes de futebol possuem. No Brasil, o Bahia tornou-se apenas no segundo a conseguir tal façanha, com a reconquista do Campeonato Baiano em 2023. Depois de três anos, o Tricolor de Aço voltou à decisão e conseguiu mais uma taça com méritos.

O Baianão contou com a participação de dez times, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Em nove jogos, o Bahia obteve sete triunfos e só duas derrotas, que o deixaram tranquilo na liderança, com 21 pontos, quatro a mais que o vice Jacuipense. De quebra, o tricolor viu seu rival Vitória ficar fora da semifinal pela quinta temporada seguida, apenas na sexta posição.

Na semifinal, o Bahia superou o Itabuna depois de perder a ida fora por 1 a 0, e ganhar a volta em casa por 4 a 1. A final foi contra o Jacuipense, que eliminou o Juazeirense na semi. O primeiro jogo foi na cidade de Riachão do Jacuípe, e terminou empatada por 1 a 1. A segunda partida aconteceu na Fonte Nova, em Salvador, e o tricolor triunfou por 3 a 0, com todos os gols marcados no segundo tempo.

A campanha do Bahia:
13 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 20 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Felipe Oliveira/Bahia

River Plate Campeão da Copa Sul-Americana 2014

Uma história de queda e ressurgimento de um gigante Sul-Americano. O River Plate conheceu todos os cenários possíveis no século 21, antes de voltar ao topo na conquista da Libertadores de 2015. Em 2003, foi vice da incipiente Copa Sul-Americana para o modesto Cienciano. Em 2011, após sucessivos erros e uma crise financeira, acabou rebaixado para a segunda divisão argentina.

O retorno começou em 2012. E os primeiros frutos começaram a aparecer em 2014. Primeiro, com o título do Torneio Final Argentino, sob o comando do técnico Ramón Díaz. Depois, com a glória invicta da Copa Sul-Americana, a primeira em caráter continental desde 1997, já com Marcelo Gallardo de treinador. Ali começou uma relação que duraría oito anos com o clube.

A campanha millonaria iniciou contra o Godoy Cruz, na segunda fase: vitórias por 1 a 0 fora e por 2 a 0 em casa. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo Libertad, do Paraguai. Na ida, vitória por 3 a 1 em Assunção. Na volta, o triunfo foi por 2 a 0, em classificação tranquila.

Nas quartas, mais um adversário argentino. Contra o Estudiantes, o River começou mais uma vez vencendo o confronto fora de casa, por 2 a 1, de virada, no Estádio Ciudad de La Plata. O segundo jogo aconteceu no Monumental de Nuñez. E após duas viradas, o clube millonario saiu ganhador por 3 a 2.

A semifinal foi "apenas" contra o Boca Juniors, seu maior rival. Na ida, em La Bombonera, empate por 0 a 0. Na volta, o Monumental pulsou com quase 66 mil torcedores. Leonardo Pisculichi anotou o gol da vitória por 1 a 0 aos 16 minutos do primeiro tempo.

A final foi entre River Plate e Atlético Nacional, que deixou para trás Deportivo La Guaira, General Díaz, Vitória, Universidad Cesar Vallejo e São Paulo. A primera partida aconteceu no Atanasio Girardot, em Medellín, num bom empate por 1 a 1. Pisculichi fez o gol argentino mais uma vez.

O segundo jogo foi no Monumental, em Buenos Aires. Favorito, o River controlou as ações e não precisou de muito para ser campeão. Aos nove minutos, Gabriel Mercado abriu o marcados. Aos 13, Germán Pezzella fez 2 a 0 e completou de vez o retorno millonario ao cenário da América do Sul.

A campanha do River Plate:
10 jogos | 8 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 17 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Alejandro Pagni/AFP/Getty Images

Lanús Campeão da Copa Sul-Americana 2013

A Copa Sul-Americana em 2013 por pouco não viu acontecer um momento único na história do futebol. A Ponte Preta, segundo clube mais antigo em atividade no Brasil, ficou a dois jogos de vencer um título que a sua torcida espera desde a fundação, em 1900. Ficou no quase, mesmo. A Macaca chegou na decisão, mas acabou parando no Lanús.

A taça foi parar na Argentina. Campeão da Copa Conmebol em 1996, o Lanús conseguiu se manter dentro do cenário continental desde então. A campanha granate na Sul-Americana começou diante do Racing, na segunda fase. Na ida, venceu por 2 a 1 em El Cilindro. Na volta, completou o serviço ao fazer 2 a 0 em La Fortaleza.

Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar a Universidad de Chile. O primeiro jogo foi na Argentina, com goleada grená por 4 a 0. Tranquilo no confronto, o Lanús foi à Santiago e ficou com a classificação ao perder por apenas 1 a 0. Nas quartas, o adversário foi o River Plate. A primeira partida aconteceu mais uma vez em casa, e ficou no 0 a 0. El granate precisou encarar a força do Monumental de Nuñez no segundo jogo. E com gols de Diego González, Santiago Silva "El Tanque" e Víctor Ayala, o Lanús derrubou o rival com vitória por 3 a 1.

A semifinal foi contra o Libertad. A ida ocorreu no Paraguai, no pequeno Estádio Nicolás Leoz, em Assunção. Em atuação consciente, o Lanús abriu vantagem de 2 a 1 no confronto. A volta foi em La Fortaleza, para quase 34 mil torcedores. Com outro desempenho de almanaque, o granate voltou a vencer por 2 a 1 e se colocou em mais uma decisão.

A final da Copa Sul-Americana reuniu Lanús e Ponte Preta. Assombrando o continente, os brasileiros eliminaram Criciúma, Deportivo Pasto, Vélez Sarsfield e São Paulo. Ida foi jogada no Pacaembu, em São Paulo. Os argentinos conseguiram um bom empate fora de casa, por 1 a 1.

A volta aconteceu em La Fortaleza, para 40 mil pessoas. Superior a Ponte, o Lanús garantiu o título ao vencer por 2 a 0. Aos 24 minutos do primeiro tempo, Víctor Ayala abriu ao placar. Aos 46, Ismael Blanco marcou mais um gol e acabou com qualquer chance de reação brasileira.

A campanha do Lanús:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 18 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Iván Fernández/EFE

Mil postagens no Edição dos Campeões!

Oito anos e dois meses depois de sua criação, o blog Edição dos Campeões chegou a incrível marca de 1000 postagens feitas (embora este já seja o post 1001).

Quando começamos, em janeiro de 2015, não imaginávamos que chegaríamos nesse ponto tão ativamente. São nove temporadas cheias (e a décima tá começando), todos os campeonatos relevantes do Brasil e os principais da América do Sul e da Europa para apreciação.

Nossa clara inspiração sempre foi a Revista Placar, que entre 1980 e 2013 (e em 2015 e 2016) publicou a Edição dos Campeões, que fez muitos fãs pelo Brasil (incluindo este que vos escreve). Quando a produção do especial foi interrompida, em 2014, muitos destes admiradores ficaram órfãos. E foi neste contexto que o blog apareceu, com o mesmo nome, no intuito de servir como uma homenagem (e "continuação") à publicação que ali perdeu sua contagem ininterrupta.

No mosaico a seguir, temos 1000 pôsteres para comemorar esta marca histórica!


Clique, dê zoom e conte quantas vezes seu time aparece! (se preferir, clique aqui)
A história escrita e fotografada do futebol pode ser vista todos os dias aqui.

Maranhão Campeão Maranhense 2023

É do Nordeste o primeiro campeão estadual de 2023. O Maranhão Atlético Clube, ou MAC, ou simplesmente Maranhão, reconquistou o título maranhense depois ficar dez anos na fila. Desde 2013, o clube teve de amargar dois rebaixamentos, em 2015 e em 2020. Mas conseguiu voltar com muita força, a partir da conquista da segunda divisão e do vice na Copa FMF de 2022 (que lhe deu uma vaga na Série D do Brasileirão em 2023).

De volta, o Bode Gregório encarou uma competição com mais sete equipes, divididas em dois grupos e na disputa de dois turnos. No primeiro, venceu dois e empatou um jogo contra os adversários de seu grupo. Em primeiro lugar, derrotou o IAPE por 3 a 1 na semifinal e superou o Sampaio Corrêa por 4 a 2 nos pênaltis da decisão - o tempo normal foi 0 a 0. O título do turno lhe garantiu a final geral.

No returno, o MAC conseguiu mais duas vitórias e dois empates contra os oponentes da outra chave. Líder de novo, bateu o Pinheiro por 3 a 0 na semifinal. Na final, porém, foi derrotado pelo Moto Club por 1 a 0 e perdeu a chance de ser campeão antecipado.

Em mais dois clássicos Maremoto, o Maranhão conseguiu o título estadual com doses altas de emoção. A ida, no Nhozinho Santos, foi 1 a 1. A volta, no Castelão, também, depois de levar o gol do Moto aos 52 minutos do segundo tempo e fazer o do empate aos 54. Nos pênaltis, o Bode venceu por 5 a 4 e fez a festa.

A campanha do Maranhão:
13 jogos | 6 vitórias | 6 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Hiago Ferreira/Maranhão