Pois este foi o primeiro passo de uma ascensão fulminante na vida da equipe do centro-leste britânico, treinada pelo histórico Brian Clough e cujo torcedores também são conhecidos como "reds", que culminaria no período de dominância mais alternativo já visto na Copa dos Campeões da Europa.
Na primeira fase, a UEFA tratou de eliminar um dos ingleses ao fazer o confronto caseiro entre os ganhadores do país e do continente. Na ida, o Nottingham abriu vantagem ao fazer 2 a 0 no seu estádio, o City Ground. Na volta, bastou segurar o empate sem gols no Anfield para conseguir a classificação e despachar o defensor de título de maneira precoce.
Nas oitavas de final, foi a vez de enfrentar o AEK Atenas. Com tranquilidade, a equipe da árvore venceu os dois jogos, por 2 a 1 na Grécia e por 5 a 1 na Inglaterra. Nas quartas, o adversário foi o Grasshopper, da Suíça. No primeiro jogo, o Nottingham voltou a golear em casa, agora de virada, por 4 a 1. Na segunda partida, o empate por 1 a 1 em Zurique selou a vaga na semifinal.
O oponente seguinte foi o alemão Colônia (ou Köln). Na ida, um emocionante empate por 3 a 3, cheio de reviravoltas no City Ground. Na volta, o Nottingham precisou desembolsar uma suada vitória por 1 a 0 fora de casa para atingir a final.
A novidade britânica na decisão enfrentou outro clube igualmente estreante nesta fase, o Malmö. Os suecos chegaram lá ao passar por Monaco, Dínamo Kiev, Wisla Cracóvia (Polônia) e Austria Viena. O jogo foi disputado no Estádio Olímpico de Munique, na Alemanha. De poucas oportunidades, o jogo teve o placar definitivo aos 46 minutos do primeiro tempo, quando Trevor Francis fez 1 a 0 para o Nottingham Forest - um pequeno, grande, novo e invicto campeão.
A campanha do Nottingham Forest:
9 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 19 gols marcados | 7 gols sofridosFoto Paul Popper/Popperfoto/Getty Images
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