Volta Redonda Campeão Carioca Série A2 2022

Outra divisão de acesso importante que já se encerrou em 2022 foi o Cariocão Série A2. A competição tem uma peculiaridade em relação às outras, que é o fato de receber o clube rebaixado da elite no mesmo ano. Foi o caso do Volta Redonda, que acabou a Série A1 na lanterna e teve de disputar o retorno em paralelo à Série C do Brasileirão. Com um elenco superior aos ouros 11 participantes, o Voltaço conseguiu o título.

O regulamento do torneio trouxe a composição de dois turnos e de dois grupos. No primeiro, a Taça Santos Dumont, os 12 times se enfrentaram dentro das chaves. Em cinco rodadas, o Volta Redonda conseguiu a classificação na liderança do grupo B, com 13 pontos. Na semifinal, empatou por 1 a 1 com o Olaria e avançou por ter a melhor campanha. Na final, foi a vez derrotar o Macaé por 2 a 1, levar a taça e se garantir na grande decisão.

No segundo turno, a Taça Corcovado, os enfrentamentos foram em chaves cruzadas. E o Voltaço tornou a se classificar com 13 pontos, mas em seis partidas e na vice-liderança. Na semi, o time aurinegro mais uma vez empatou por 1 a 1 com o Olaria, porém a vantagem agora era do adversário.

A final geral do Cariocão A2 foi contra quem? O Olaria, que venceu o segundo turno em cima do Americano. A ida foi na Rua Bariri, e o Volta Redonda perdeu por 2 a 1. A volta aconteceu no Raulino de Oliveira, e o Voltaço reverteu a desvantagem e faturou o tetra ao vencer por 3 a 0.

A campanha do Volta Redonda:
16 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 37 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto André Moreira/Volta Redonda

Itabuna Campeão Baiano Série B 2022

Uma das forças mais tradicionais do futebol baiano está de volta à primeira divisão. Trata-se do Itabuna, clube que estava fora de elite desde 2012 e licenciado das atividades desde 2016. A reativação ocorreu em 2022, e logo em sua primeira competição o Dragão do Sul conseguiu o título do Baianão Série B. 

Com 12 participantes, a competição estadual foi a maior dos últimos anos. A primeira fase teve 11 rodadas, e o Itabuna conseguiu a classificação na quarta e última vaga disponível, com cinco vitórias, quatro empates e 19 pontos ganhos. Na semifinal, o também conhecido Azulão enfrentou o líder Jequié. Na ida, empate em casa por 1 a 1. Na volta, vitória fora por 1 a 0 e acesso conquistado.

Na final, foi a vez de enfrentar o Jacobinense, que na semi eliminou o Juazeiro. O primeiro jogo aconteceu no Estádio Luiz Viana Filho, com vitória itabunense por 2 a 1. A segunda partida foi em Jacobina, no Estádio José Rocha, e o Itabuna faturou o bicampeonato após segurar o empate por 2 a 2.

A campanha do Itabuna:
15 jogos | 7 vitórias | 6 empates | 2 derrotas | 21 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Divulgação/pauta.blog.br

AD Taubaté Campeão Brasileiro Feminino Série A3 2022

Em mais um passo dado rumo à consolidação do futebol feminino no Brasil, a CBF criou em 2022 o Campeonato Brasileiro Série A3, a terceira divisão nacional da modalidade. A competição nasceu a partir do desmembramento da Série A2, que até 2021 recebia as equipes via desempenho nos estaduais. Enquanto a segunda divisão passou a ter participantes fixos, a Série A3 herdou o critério de clubes transitórios.

Para a edição de estreia, foram definidos 32 participantes: os 27 melhores times de cada estado sem divisão mais cinco igualmente não-divisionadas pelo ranking masculino. O regulamento definido foi o bom e velho mata-mata, com confrontos regionais desde a primeira fase. É nesse contexto que surge a Associação Desportiva Taubaté, que tornou-se na campeã pioneira.

Fundado em 2015, o clube leva as mesmas cores do Esporte Clube Taubaté - tanto que ambos são confundidos e tratados como um só, mas são dois diferentes. Com atuação exclusiva no futebol feminino, o AD Taubaté chegou na Série A3 depois de ter ficado no oitavo lugar do Paulistão de 2021. Na primeira fase, enfrentou o Realidade Jovem, também de São Paulo, e passou após vencer a ida fora por 2 a 0 e a volta em casa por 2 a 1.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Vila Nova-ES. Na primeiro jogo, vitória por 2 a 1 no Espírito Santo. Na segunda partida, a classificação veio com o triunfo por 3 a 1 no Estádio Joaquinzão. A campanha do Taubaté seguiu arrasadora nas quartas de final. Contra o Ipatinga, a equipe conquistou o acesso para a Série A2 com nova vitória por 3 a 0 na ida fora e empate por 1 a 1 na volta em casa. A semifinal foi disputada contra o Vila Nova de Goiás (outro clube que subiu). Na ida em Goiânia, o Taubaté ganhou por 1 a 0. Na volta no interior paulista, 2 a 0 e vaga na decisão.

A final foi contra o 3B da Amazônia, mais uma equipe que subiu e eliminou São Raimundo-RR, Barcelona-RO, Ypiranga-AP e Sport (o quarto time com o acesso). A primeira partida aconteceu no Estádio da Colina, em Manaus, e ficou marcada como a única derrota do Taubaté, por 2 a 0. O segundo jogo foi no Joaquinzão, e a superação se fez presente. Bárbara Santos abriu o placar e a goleira Baiana ampliou de pênalti no primeiro tempo. No início do segundo, Keké fez 3 a 0 e concluiu a remontada do título do Taubaté.

A campanha do AD Taubaté:
10 jogos | 8 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 19 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Leonardo Sguacabia/Staff Images/CBF

Barcelona Campeão da Liga dos Campeões 2015

Depois de quatro anos de hiato, o Barcelona recuperou sua dominância na Liga dos Campeões em 2015. Com três títulos até esta altura, o clube já era o principal ganhador do século 21. A conta subiu para quatro (cinco ao todo) sob a sintonia fina de um trio de ataque que infernizou os adversários: Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar. No comando técnico, um ídolo dos anos 90: Luis Enrique.

Na primeira fase, o time catalão ficou no grupo F, junto de Apoel (Chipre), Ajax e Paris Saint-Germain. Em seis jogos, foram conquistadas cinco vitórias com 15 pontos no total. A campanha foi tão sossegada que a classificação veio logo na quarta rodada, na vitória por 2 a 0 sobre os holandeses fora de casa. A disputa com o PSG pela liderança da chave foi mais quente. Os franceses estavam na frente até a última rodada, mas a equipe blaugrana fez 3 a 1 no confronto direto no Camp Nou e ficou na primeira posição com dois pontos a mais.

Nas oitavas de final, o Barça enfrentou o Manchester City e avançou mais uma casa com dois triunfos: na ida, 2 a 1 na Inglaterra. Na volta, 1 a 0 na Espanha. Nas quartas, foi a vez de encarar novamente o PSG. O primeiro jogo foi no Parc des Princes, e os catalães se vingaram da única derrota sofrida na primeira fase (1 a 0 na segunda rodada) ao vencer por 3 a 1, com um gol de Neymar e dois de Suárez. A segunda partida foi no Camp Nou, com nova vitória por 2 a 0.

A semifinal foi contra o Bayern de Munique. A ida foi jogada em casa, e os blaugranas abriram 3 a 0 de vantagem, com dois gols de Messi e outro de Neymar a partir dos 32 minutos do segundo tempo. A volta foi na Alemanha, e novo triunfo por 3 a 2 colocou o Barcelona na final.

O adversário grená na decisão foi a Juventus, que eliminou Olympiacos, Malmö, Borussia Dortmund, Monaco e Real Madrid. A partida foi realizada no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha. Com mais qualidade que os italianos, o Barça foi mais eficiente e levou o penta ao vencer por 3 a 1. Aos quatro minutos do primeiro tempo, Ivan Rakitic abriu o placar. Aos dez do segundo, veio o empate rival. O desempate saiu aos 23, com Suárez. E aos 52, Neymar finalizou.

A campanha do Barcelona:
13 jogos | 11 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 31 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Marcus Brandt/EFE/EPA

Real Madrid Campeão da Liga dos Campeões 2014

Não é fácil vencer a Liga dos Campeões da Europa. Se levar um título já é difícil, o que se dirá de dez? Mais ainda é aguentar 32 anos de uma fila, mais 12 de outra, e não perder o posto de maior vencedor da competição em nenhum momento. O Real Madrid de 2014 personificou tudo isso em uma coisa só.

Nos anos 50, o líder foi Di Stéfano. Nos anos 60, Puskás dividiu a responsabilidade. Em 98, 2000 e 2002, Raúl foi a imagem principal do time. Já a nova leva de conquistas, a começar por "la décima", tem a assinatura maior de Cristiano Ronaldo.

Com os gols do português e o comando do técnico Carlo Ancelotti, o clube merengue iniciou a campanha no grupo B, contra Galatasaray, Juventus e Copenhagen. A classificação na primeira fase foi a mais tranquila possível, com cinco vitórias, um empate e 16 pontos. A confirmação veio na quarta rodada, na goleada por 4 a 1 sobre os turcos no Santiago Bernabéu.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Schalke 04, eliminado com um fácil 6 a 1 fora e 3 a 1 em casa. As quartas foram contra o Borussia Dortmund. Na ida, vitória por 3 a 0 no Santiago Bernabéu. Na volta, derrota por 2 a 0 na Alemanha. O tour alemão seguiu na semifinal, contra o Bayern de Munique. Na primeira partida, 1 a 0 para o Real em casa. No segundo jogo, uma histórica goleada fora por 4 a 0 recolocou a equipe madridista na decisão.

Na final, disputada no Estádio da Luz, em Lisboa, o clássico com o Atlético de Madrid. O outro clube madrilenho chegou lá após passar por Porto, Austria Viena, Milan, Barcelona e Chelsea. A partida ficou perdida dos 36 minutos do primeiro tempo aos 48 do segundo, quando Sergio Ramos aparou de cabeça o último escanteio, empatou e forçou a prorrogação.

Aí a camisa do Real Madrid pesou. Gareth Bale virou o placar aos cinco da segunda etapa, Marcelo ampliou aos 13, e Cristiano fechou em 4 a 1 aos 15, de pênalti. Um grande resultado para um grande título, o décimo.

A campanha do Real Madrid:
13 jogos | 11 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 41 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images

Bayern de Munique Campeão da Liga dos Campeões 2013

A Liga dos Campeões de 2013 viu acontecer a redenção do time que ficou por muito pouco para conseguir a conquista dos sonhos uma temporada antes. A derrota do Bayern de Munique em casa para o Chelsea na final de 2012 poderia representar um momento de crise, mas o que aconteceu foi o contrário: foi a partir desta perda que o clube assumiu um domínio nunca antes visto na Europa. Já são dez títulos alemães consecutivos (e contando). E junto com a primeira dessas graças veio a quinta taça continental em cima de um rival local.

Na primeira fase, os bávaros ficaram no grupo F, ao lado de Valencia, Bate Borisov (Belarus) e Lille. Em seis partidas, eles conseguiram quatro vitórias e um empate que somaram 13 pontos. A classificação saiu na quinta rodada, no empate por 1 a 1 em confronto com os valencianos fora de casa. Com a mesma pontuação que os espanhóis, a liderança da chave foi definida no confronto direto: este empate mais a vitória por 2 a 1 na estreia em casa valeram o primeiro lugar.

Nas oitavas de final, os alemães enfrentaram o Arsenal em confrontos complicados. Na ida, vitória por 3 a 1 em plena Londres. Na volta, os ingleses apertaram e fizeram 2 a 0 na Allianz Arena, que valeu a passagem de fase pelos gols marcados fora de casa. Nas quartas, o adversário foi a Juventus. Com duas vitórias por 2 a 0, os bávaros avançaram mais uma vez.

A semifinal foi contra o Barcelona. Na ida, em Munique, o Bayern abriu larga vantagem ao golear por 4 a 0. Como se não bastasse, no Camp Nou o passeio continuou, com outro triunfo por 3 a 0 e uma histórica classificação.

A final foi contra o Borussia Dortmund, que ainda conseguia competir com o Bayern e superou Ajax, Manchester City, Shakhtar Donetsk, Málaga (Espanha) e Real Madrid. A partida foi em Londres, no Estádio Wembley. Aos 15 minutos do segundo tempo, Mario Mandzukic abriu o placar aos bávaros. Aos 23 veio o empate rival, mas aos 44 Arjen Robben fez 2 a 1 e consolidou o penta com um belo gol.

A campanha do Bayern de Munique:
13 jogos | 10 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 31 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Keogh/Reuters

Chelsea Campeão da Liga dos Campeões 2012

Toda decisão da Liga dos Campeões entra para a história. Algumas não apenas pelo resultado em si. Porque se existe algo melhor do que ser campeão europeu, é ser campeão europeu diante de seu torcedor em seu próprio campo. E melhor do que ser vencedor em casa, é ser vencedor calando o torcedor do adversário na casa dele. Foi o que aconteceu com o Chelsea em 2012.

Para chegar ao título tão perseguido e inédito, o clube de Londres entrou no grupo E junto com Genk (Bélgica), Valencia e Bayer Leverkusen. Em seis jogos, foram obtidas três vitórias, dois empates e 11 pontos que lhe garantiram a liderança da chave. Mas a classificação não veio fácil. O time chegou na última rodada empatado com os espanhóis, com os quais tiveram o confronto direto para a definição da vaga. No Stamford Bridge, os blues venceram por 3 a 0 e conseguiram a passagem às oitavas.

O primeiro dos mata-matas foi contra o Napoli. Na ida fora, os italianos impuseram 3 a 1 aos ingleses. Na volta em casa, o placar foi devolvido com mais um na prorrogação: 4 a 1 ao todo. Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Benfica. O primeiro jogo foi em Lisboa, com vitória azul por 1 a 0. A segunda partida aconteceu em Londres. Com gols de Frank Lampard e Raul Meireles, o Chelsea venceu de novo por 2 a 1.

A semifinal foi contra o Barcelona, em dois jogos épicos. No Stamford Bridge, Didier Drogba marcou o gol do triunfo por 1 a 1. No Camp Nou, Ramires e Fernando Torres buscaram o empate por 2 a 2 que calou mais de 95 mil pessoas e colocou os blues na final pela segunda vez.

A disputa definitiva foi contra o Bayern de Munique. Os alemães bateram Manchester City, Villarreal, Basel, Olympique Marselha e Real Madrid e nem saíram do país para a partida, que foi na Allianz Arena, em Munique. Tudo apontava contra até os 38 minutos do segundo tempo, quando saiu o gol alemão. Mas aos 43, Drogba fez 1 a 1 de cabeça e mudou o ambiente. Depois de 35 chutes sofridos contra só nove dados, a confiança subiu e o Chelsea conseguiu o título ao vencer por 4 a 3 nos pênaltis.

A campanha do Chelsea:
13 jogos | 7 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Alex Livesey/Getty Images

Barcelona Campeão da Liga dos Campeões 2011

O auge de um dos times mais celebrados da história. O tetracampeonato europeu do Barcelona em 2011 foi o ponto mais alto e a consagração de um conceito de jogo, o anteriormente citado tiki-taka. A campanha foi impecável do início ao fim, com direito a um repeteco na decisão.

Na primeira fase, a equipe treinada por Pep Guardiola ficou no grupo D, junto com Panathinaikos, Rubin Kazan e Copenhagen. Sem adversários muito tradicionais, o Barça passou invicto nos seis jogos que disputou, com quatro vitórias, dois empates e 14 pontos que lhe garantiram o primeiro lugar. A classificação foi conquistada na quinta rodada, ao derrotar os gregos por 3 a 0 em Atenas.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Arsenal. A primeira partida aconteceu em Londres e foi a única derrota catalã em toda esta edição da Liga dos Campeões, por 2 a 1. O segundo jogo ocorreu no Camp Nou, e o Barcelona reverteu o confronto ao ganhar por 3 a 1. Nas quartas, os blaugranas enfrentaram o Shakhtar Donetsk. A ida foi na Espanha, com goleada dos mandantes por 5 a 1. Mesmo com tamanha vantagem, o Barça tornou a derrotar os ucranianos na volta, fora de casa, por 1 a 0.

A semifinal foi contra o Real Madrid, em mais duas edições de El Clásico. O primeiro foi disputado no Santiago Bernabéu. Em campo, o que se viu foi (mais) um show de Lionel Messi, que marcou ambos os gols da vitória histórica por 2 a 0. A segunda partida foi realizada no Camp Nou. Para chegar à final, o Barcelona só precisou controlar a diferença em casa, ao segurar empate por 1 a 1 com o rival.

A decisão foi contra o Manchester United - o mesmo do tri de dois anos antes. Os ingleses eliminaram Rangers, Bursaspor (Turquia), Olympique Marselha, Chelsea e Schalke 04. A partida aconteceu no Wembley, em Londres. E se havia algum tipo de fator local, ele acabou rápido. Aos 27 minutos do primeiro tempo, Pedro abriu o placar para os blaugrana. O adversário aos 34, mas aos nove do segundo tempo, Messi desempatou. Aos 24, David Villa fez 3 a 1 e confirmou a quarta taça do Barcelona.

A campanha do Barcelona:
13 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 30 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Christian Liewig/Corbis/Getty Images

Internazionale Campeã da Liga dos Campeões 2010

Uma nova década chegou, e junto com ela a Liga dos Campeões viu acontecer o auge de uma das mudanças mais profundas que o futebol já sentiu. Em 2010, a Internazionale atingiu o feito de ser campeã da Liga dos Campeões sem italianos no time titular.

Isto aconteceu muito como parte dos reflexos da nova lei de passe aprovada em 1995 (como a famigerada Bosman). Em campo com a camisa nerazzuri, três brasileiros, quatro argentinos, um africano e só três europeus (dois deles atletas comunitários).

Para chegar ao tricampeonato, a Inter passou pelo complicado grupo F, contra o defensor do título Barcelona, Rubin Kazan e Dínamo Kiev. De seis jogos, a equipe venceu apenas dois e empatou outros três, somando ao todo nove pontos e ficando em segundo lugar. A suada classificação só foi confirmada na última rodada, na vitória em casa por 2 a 0 sobre os russos, em confronto direto.

As oitavas de final foram disputadas diante do Chelsea. A primeira partida foi no San Siro, com vitória nerazzuri por 2 a 1. O segundo jogo aconteceu em Londres, em novo triunfo italiano por 1 a 0. O adversário nas quartas de final foi o CSKA Moscou. Na ida, em casa, vitória da Inter por 1 a 0. Na volta fora, outro 1 a 0 favoreceu a equipe treinada por José Mourinho.

A semifinal foi contra o Barcelona. No reencontro, o primeiro jogo acabou 3 a 1 para a Inter, no San Siro. Na segunda partida, Mourinho armou uma retranca enjoada no Camp Nou e segurou o time catalão, que só fez 1 a 0 aos 39 minutos do segundo tempo.

De volta à final após 38 anos, a Internazionale enfrentou o Bayern de Munique, que superou Juventus, Maccabi Haifa (Israel), Fiorentina, Manchester United e Lyon. O jogo ocorreu no Santiago Bernabéu, em Madrid. Na tática de entregar a bola ao rival e explorar seus erros, a Inter chegou ao título com vitória por 2 a 0. Ambos os gols foram marcados por Diego Milito, aos 35 minutos do primeiro tempo e aos 25 do segundo.

A campanha da Internazionale:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 17 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Reuters

Barcelona Campeão da Liga dos Campeões 2009

Para muita gente, o Barcelona que atuou entre os anos de 2009 e 2012 foi um dos melhores times da história do futebol. Até hoje, o trabalho feito pelo técnico Pep Guardiola é lembrado. O trio Lionel Messi, Andrés Iniesta e Xavi Hernandez povoa qualquer lista de maiores parcerias do esporte em todos os tempos. E o estilo de jogo, de posse de bola e toque envolvente, recebeu até um nome próprio: tiki-taka.

A primeira consagração daquela equipe aconteceu na Liga dos Campeões de 2009, na campanha do tricampeonato blaugrana. O início se deu ainda na terceira preliminar, no confronto com o Wisla Cracóvia, da Polônia. Na ida, vitória por 4 a 0 no Camp Nou. Na volta, derrota por 1 a 0 fora. Depois, no grupo C, o Barça enfrentou Basel, Shakhtar Donetsk e Sporting. Em seis jogos, bastaram quatro vitórias e um empate para a classificação, com 13 pontos e na liderança. A vaga nas oitavas de final veio na quarta rodada, no empate por 1 a 1 em casa com o rival da Suíça.

Na fase seguinte, o Barcelona passou pelo Lyon com empate por 1 a 1 na França e vitória por 5 a 2 na Espanha. Nas quartas de final, foi a vez de eliminar o Bayern de Munique com um belo 4 a 0 no Camp Nou e outro empate fora por 1 a 1.

Na semifinal, o adversário foi o Chelsea. Na primeira partida, empate sem gols. No segundo jogo, o Barça buscou o 1 a 1 que o levou à decisão aos 48 minutos do segundo tempo, no gol salvador e dobrado de Iniesta.

A final foi contra o então campeão Manchester United, que deixou para trás Celtic, Aalborg (Dinamarca), Internazionale, Porto e Arsenal. O local da partida foi o Olímpico de Roma. O duelo começou a ser definido aos 19 minutos do primeiro tempo, quando Samuel Eto'o abriu o placar blaugrana. Messi, de cabeça, fez 2 a 0 aos 25 do segundo tempo e passou a régua na terceira conquista catalã, a que demarcou uma nova era no futebol.

A campanha do Barcelona:
15 jogos | 8 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 36 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Manu Fernandez/AP

Manchester United Campeão da Liga dos Campeões 2008

A Liga dos Campeões de 2008 viu a primeira consagração de um dos principais jogadores do século 21 e, certamente, um dos maiores e melhores da história da própria competição. Naquela temporada, Cristiano Ronaldo liderou o Manchester United para o terceiro título europeu - e o seu primeiro em uma carreira que teria a conquista de outras quatro taças no futuro.

O campeão inglês começou a campanha do tricampeonato no grupo F da primeira fase, enfrentando Dínamo Kiev, Sporting e Roma. Em seis jogos, os red devils passearam, com cinco vitórias, um empate e a liderança folgada com 16 pontos. A classificação para o mata-mata veio antecipadamente, na quarta rodada, ao bater o adversário ucraniano por 4 a 2 fora de casa.

Nas oitavas de final, os ingleses enfrentaram o Lyon. Na ida, 1 a 1 na França. Na volta, 1 a 0 no Old Trafford e vaga na mão. Nas quartas, foi a vez de reencontrar a Roma. A primeira partida foi na Itália, e o United venceu por 2 a 0, gols de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney. O segundo jogo aconteceu na Inglaterra, com novo triunfo por 1 a 0, gol de Carlos Tevez.

A semifinal foi contra o Barcelona. No Camp Nou, o clube inglês segurou a pressão adversária e conseguiu o empate por 0 a 0. No Old Trafford, Paul Scholes marcou ainda no início e o United venceu por 1 a 0, garantindo a final pela terceira vez na história.

A decisão foi entre os ingleses Manchester United e Chelsea. A equipe londrina chegou lá após eliminar Valencia, Rosenborg, Olympiacos, Fenerbahçe e Liverpool. O local do jogo foi o Estádio Luzhniki, em Moscou. A capital russa viu uma disputa de dois estilos: o vermelho mais retraído e paciente contra o azul mais atacante e corredor.

Cristiano Ronaldo abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo, mas o Chelsea empatou aos 45. Após o 1 a 1, a disputa aos pênaltis. CR7 perdeu, mas o United acertou outros seis chutes. O rival conseguiu cinco e teve a última cobrança defendida por Edwin Van Der Sar. Por 6 a 5, os invictos comandados de Sir Alex Ferguson foram novamente campeões.

A campanha do Manchester United:
13 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 20 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Shaun Botterill/Getty Images

Milan Campeão da Liga dos Campeões 2007

Não existe algo melhor no futebol do que ser campeão. A não ser que isto seja feito em cima do rival ou em revanche, aí sim teremos alguma coisa maior que apenas vencer. Este é o caso do Milan em 2007. Seu sétimo título de Liga dos Campeões veio sob clima de vingança, diante do algoz de dois anos antes.

Mas o caminho até o hepta foi longo. Como havia sido destituído de vice-campeão italiano para terceiro colocado no tribunal local (30 pontos foram cassados devido a um escândalo de manipulação de resultados), o rossonero começou a campanha na terceira preliminar, contra o Estrela Vermelha, o qual eliminou com vitórias por 1 a 0 no San Siro e por 2 a 1 na Sérvia.

Na primeira fase, o time ficou no grupo H, com Lille, AEK Atenas e Anderlecht. Em disputa ponto a ponto, a vaga no mata-mata veio após a obtenção de três vitórias e um empate em seis jogos. Com dez pontos, o Milan terminou na liderança, com um a mais que os franceses e dois a mais que os gregos. A classificação até foi antecipada, na quinta rodada, ao perder fora por 1 a 0 para o AEK e ser ajudado pela combinação de resultados.

Nas oitavas de final, os italianos passaram pelo Celtic depois de empate sem gols na ida fora e vitória por 1 a 0 na prorrogação em casa. Nas quartas, foi a vez de eliminar o Bayern de Munique com empate por 2 a 2 no San Siro, e vitória por 2 a 0 em plena Allianz Arena. A semifinal foi contra o Manchester United. Na ida, derrota por 3 a 2 no Old Trafford. Na volta, o Milan reverteu ao vencer por 3 a 0 em casa.

Em mais uma decisão, o rossonero reencontrou o Liverpool - o algoz da derrota em 2005. Os ingleses despacharam Bordeaux, Galatasaray, Barcelona, PSV Eindhoven e Chelsea. A partida aconteceu no Estádio Olímpico de Atenas, mesmo local da festa milanista 13 anos antes.

Vacinado dos traumas, o Milan atuou mais recolocado na defesa e chegou aos gols nas poucas chances que teve. Aos 45 minutos do primeiro tempo, Filippo Inzaghi abriu o placar. Aos 37 da etapa final, ele de novo fez o segundo. O Liverpool só marcou 2 a 1 aos 44, sem ter mais tempo para outra reação. Era a revanche rubra.

A campanha do Milan:
15 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 3 derrotas | 23 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Milan

Barcelona Campeão da Liga dos Campeões 2006

Na temporada em que completou 50 anos de existência, a Liga dos Campeões também foi decidida com fortes doses de emoção. Embora a final de 2006 não seja tão cultuada quanto a de 2005, a virada do Barcelona é digna das grandes histórias da competição: dois gols em quatro minutos - faltando dez para o fim -, com o segundo saindo dos pés de um atleta que jamais havia marcado com a camisa do clube.

Sob o comando de Frank Rijkaard e com Ronaldinho, Samuel Eto'o, Deco e Carles Puyol em campo, mais um trio de nomes Lionel Messi, Andrés Iniesta e Xavi no banco de reservas, o bicampeonato blaugrana - após 14 anos - teve início no grupo C da primeira fase. Diante de Panathinaikos, Udinese e Werder Bremen, a classificação foi tranquila, com 16 pontos, cinco vitórias e um empate em seis partidas. Tamanha facilidade permitiu ao Barça se classificar em primeiro já na quarta rodada, nos 5 a 0 sobre os gregos no Camp Nou.

A partir das oitavas de final, os catalães passaram a fazer um ótimo uso do regulamento. Contra o Chelsea, conseguiram vencer a ida fora por 2 a 1 e empatar a volta em casa por 1 a 1. Nas quartas, foi a vez de passar pelo Benfica em dinâmica parecida, porém invertida: empate sem gols em Portugal e vitória por 2 a 0 na Espanha. A semifinal foi contra o Milan, e o time blaugrana voltou a conquistar o triunfo fora - 1 a 0 no San Siro - para se garantir em casa - 0 a 0 no Camp Nou.

Depois de 12 anos, o Barcelona voltava à final da Liga dos Campeões. Seu adversário foi o Arsenal, que bateu Thun (Suíça), Sparta Praga, Real Madrid, Juventus e Villarreal. A partida aconteceu em Paris, no Stade de France, e começou com os ingleses largando na frente aos 37 minutos do primeiro tempo. A reação só começou aos 31 do segundo tempo, no empate de Eto'o.

A consagração veio aos 35, quando o lateral-direito reserva Belletti - que até ali nunca tinha feito um gol pelo Barça - acertou um chute cruzado pelo lado direito, quase sem ângulo, e fez 2 a 1. Num prenúncio do que estava por vir na virada da década, o clube catalão assegurou o bicampeonato europeu.

A campanha do Barcelona:
13 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 24 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Laurence Griffiths/Getty Images

Liverpool Campeão da Liga dos Campeões 2005

Entre as mais de 60 finais de Liga dos Campeões já realizadas, a de 2005 é certamente a mais épica. O Liverpool - sem levar a taça desde 1984 - saiu da derrota quase certa por 3 a 0 nos primeiros 45 minutos para empatar no tempo seguinte e obter sua quinta conquista nos pênaltis. Nada igual foi visto antes ou depois.

Para chegar lá, os reds partiram do quarto lugar no inglês de 2004 e começaram a campanha na terceira preliminar, ao eliminarem o Grazer, da Áustria, com vitória por 2 a 0 fora e uma inesperada derrota por 1 a 0 em casa. 

Depois, no grupo A, o Liverpool enfrentou Monaco, Olympiacos e Deportivo La Coruña. Em seis jogos, foram só três vitórias e dez pontos. A classificação veio na última rodada, nos 3 a 1 sobre os gregos em Anfield - resultado que fez os ingleses ficarem na vice-liderança, à frente do próprio adversário ateniense pelo saldo de gols (3 a 0).

Nas oitavas de final, os reds eliminaram o Bayer Leverkusen com duas vitórias por 3 a 1 - antes em casa e depois fora. Nas quartas, foi a vez de passar pelo Juventus com 2 a 1 em Anfield e 0 a 0 na Itália. A semifinal foi contra o Chelsea, e a classificação para a decisão veio com empate sem gols na ida fora e triunfo por 1 a 0 na volta em casa.

A final foi no Estádio Olímpico Atatürk, na turca Istambul, contra o Milan, que superou Shakhtar Donetsk, Celtic, Manchester United, Internazionale e PSV Eindhoven. Antes do apito inicial, nenhum torcedor poderia imaginar o roteiro que ali iria se desenvolver.

No primeiro tempo, um massacre italiano no ataque, três gols sofridos e quase tudo perdido. A reação histórica veio no segundo tempo. Aos nove minutos, Steven Gerrard marcou o primeiro gol. Aos 11, Vladimír Smicer fez o segundo. O empate em 3 a 3 veio aos 16, com Xabi Alonso. Assim ficou até os pênaltis. Das cobranças milanistas, a primeira foi para fora, e a segunda e a quarta foram defendidas por Jerzy Dudek. Com mais cabeça, o Liverpool venceu por 3 a 2 e chegou ao penta europeu após 21 anos.

A campanha do Liverpool:
15 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 20 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto David Rawcliffe/Propaganda

Porto Campeão da Liga dos Campeões 2004

Em 2004, a Liga dos Campeões mudou o regulamento e reviveu um pouco de tempos passados, quando a competição era de imprevisibilidade pura. Na fórmula, a segunda fase de grupos foi abolida para dar lugar novamente às oitavas de final. Dessa forma, a quantidade de partidas para os clubes ficou menor. Já em campo, o que se viu foram os favoritos caírem antes da semifinal. Dos quatro sobreviventes, três nunca haviam levado a taça. E no fim, ela ficou com o único time que já sabia o seu gosto: o Porto.

Poucos além dos próprios torcedores acreditavam em uma conquista dos dragões no início. Tanto que o clube só era considerado a segunda força do grupo F, atrás do Real Madrid e à frente de Olympique Marselha e Partizan.

Em seis jogos, os portugueses venceram três, empataram dois, somaram 11 pontos e confirmaram os prognósticos: vice-liderança, três pontos atrás dos espanhóis e sete à frente dos franceses. A classificação veio na penúltima rodada, na vitória por 2 a 1 sobre o adversário da Sérvia. Este jogo foi um dos últimos no Estádio das Antas, que fechou as portas no fim de 2003 (e foi demolido em 2004).

Nas oitavas de final, o Porto já estava de casa nova, o Estádio do Dragão. E uma das primeiras vítimas foi o Manchester United, nos 2 a 1 da partida de ida da fase. A volta, no Old Trafford, terminou empatada por 1 a 1. Nas quartas de final, os portugueses passaram pelo Lyon: 2 a 0 em casa e 2 a 2 na França.

A semifinal chegou sem nenhum candidato ao título no começo, com Porto, Monaco, Chelsea e Deportivo La Coruña - este último o rival dos dragões. Na ida, empate sem gols em Portugal. Na volta fora, Derlei marcou de pênalti e o Porto venceu os espanhóis por 1 a 0.

A final foi contra o Monaco, que eliminou PSV Eindhoven, AEK Atenas, Lokomotiv Moscou, Real Madrid e Chelsea. Na Arena AufSchalke, na alemã Gelsenkirchen, o Porto fez prevalecer sua maior tradição e levou o bicampeonato. Aos 39 minutos do primeiro tempo, Carlos Alberto fez o primeiro gol. Aos 26 do segundo, Deco ampliou. Aos 30, Alenichev saiu da reserva para fechar o placar em 3 a 0.

A campanha do Porto:
13 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 1 derrotas | 20 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Adam Davy/Empics/Getty Images

Milan Campeão da Liga dos Campeões 2003

Nove anos depois da última conquista, o Milan recuperou os bons tempos e levou para casa sua sexta taça da Liga dos Campeões da Europa, em 2003. Com um time bem estrelado e o recorde de 19 partidas, o clube superou forças tradicionais, emergentes e os rivais locais para ficar com o título.

Mas para chegar lá, o caminho foi longo e tortuoso. No italiano de 2002, o rossonero foi apenas o quarto colocado. Dessa forma, o início da campanha precisou ser antes da fase de grupos, na terceira preliminar. O adversário foi o Slovan Liberec, da República Tcheca. Na ida, 1 a 0 para o Milan no San Siro. Na volta, os tchecos fizeram 2 a 1 e a classificação à primeira fase só veio graças ao gol marcado fora de casa.

Quatro jogos depois, já no grupo G, os italianos apagaram a má impressão. A vaga na segunda etapa veio com 100% de vitórias até ali, nos 2 a 1 em casa sobre o Bayern de Munique. Depois, a equipe até perdeu para o Lens, da França, e o Deportivo La Coruña, da Espanha - os outros oponentes da chave. O Milan terminou líder com 12 pontos.

Na segunda fase, foi a vez de superar Lokomotiv Moscou, Borussia Dortmund e Real Madrid para garantir a ponta do grupo C. Outra vez com 12 pontos, quatro vitórias em seis partidas e confirmação na quarta rodada, no 1 a 0 sobre os russos fora de casa. Nas quartas de final, o Milan eliminou o Ajax depois de empatar por 0 a 0 em Amsterdã e vencer por 3 a 2 no San Siro.

A semifinal ficou marcada pelo "Derby della Madonnina" com a Internazionale. O primeiro jogo ficou sem gols. O segundo acabou empatado por 1 a 1, com o gol rossonero saindo dos pés de Andriy Shevchenko. Ambas partidas foram no San Siro, mas o gol fora valeu mesmo assim.

A final foi em outro clássico, com o Juventus. Eles passaram por Dínamo Kiev, Feyenoord, Basel, La Coruña, Barcelona e Real Madrid. A partida aconteceu no Old Trafford, em Manchester, e acabou 0 a 0. Nos pênaltis, Dida pegou três chutes ante dois erros milanistas. Shevchenko converteu a derradeira, e o Milan foi hexa com 3 a 2 no placar.

A campanha do Milan:
19 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 5 derrotas | 23 gols marcados | 16 gols sofridos


Foto Arquivo/Milan

Guarani de Juazeiro Campeão Cearense Série B 2022

Com uma rodada de antecipação, o Guarani de Juazeiro ergueu a taça do Cearense Série B de 2022. A conquista coroa um trabalho de ressurgimento do clube, que em 2020 estava rebaixado à terceira divisão estadual. Em 2023, estará de volta à elite.

O título do Leão do Mercado veio após uma disputa entre dez times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único. Em nove jogos, o Guarani conseguiu quatro vitórias, um empate e quatro derrotas. Uma campanha bem irregular, mas suficiente para fazer a equipe avançar com a sexta e última vaga, com 13 pontos e superando Guarany de Sobral e Tiradentes pelo número de triunfos.

Na fase final, os classificados disputaram um pentagonal também em turno único. E o rubro-negro chegou ao tricampeonato com uma rodada de antecedência, no empate por 2 a 2 com o Barbalha fora de casa. Ao todo foram três vitórias e um empate em quatro partidas.

A campanha do Guarani de Juazeiro:
13 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 4 derrotas | 16 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Antônio Josimar/Segundo Filmagens/FCF

Um milhão de acessos - marca histórica para o Edição dos Campeões

O Edição dos Campeões foi criado em janeiro de 2015 com o intuito de mais pessoas tivessem acesso ao trabalho pessoal do ADM que, frustrado com a Revista Placar não ter lançado a revista com os pôsteres de 2014, resolveu usar os conhecimentos em diagramação para fazer sua própria publicação impressa.

Com um retorno razoável, o blog deu sequência com os campeões de 2015, 2016 e 2017. Mas o engajamento aumentou mesmo após dois pôsteres em específico: da Chapecoense campeã da Sul-Americana e do Grêmio campeão da Copa do Brasil 2016.

Depois de uma intermitência em 2017, o ADM concluiu que era preciso manter o blog sempre ativo. Como não temos campeões todas as semanas, o passo dado foi para o passado. O começo foi os vencedores da Copa do Brasil. Depois, do Brasileirão e assim por diante.

Em 2018, o espaço foi aberto às seleções, a partir da Copa do Mundo. Em 2020, foi a vez dos times femininos, com o Brasileirão, e estrangeiros, com o Mundial. Em 2021, a expansão chegou às categorias de base. E no meio disso ainda apareceram os vices dos torneios mais importantes.

Pois, sete anos e sete meses depois, o Edição dos Campeões atinge a marca de 1 MILHÃO DE ACESSOS. A projeção feita nos 600 mil era de dez anos. Mas a curva de visitantes subiu tanto que o tempo acabou encurtado. Nada mal para quem começou apenas suprindo um buraco de uma coleção pessoal de fotos.

E não vai parar por aqui. Tem muito campeonato ainda para aparecer. Enquanto isso, fica o agradecimento a cada um que fez do Edição dos Campeões a referência que se tornou.

Democrata de Sete Lagoas Campeão Mineiro Módulo II 2022

Mais um Estado conheceu o campeão de acesso em 2022. É o Democrata de Sete Lagoas, que faturou seu segundo título na história do Módulo II de Minas Gerais. Depois de 14 anos, o clube estará de volta à elite mineira.

Para chegar até a conquista, o Jacaré precisou encarar uma competição de 12 times. Na primeira fase, todos se enfrentaram em turno único. Com uma campanha suficiente, de quatro vitórias e quatro empates em 11 partidas, o Democrata obteve a última vaga de classificação disponível, no sexto lugar, com 16 pontos. Na fase final, os seis classificados se enfrentaram num hexagonal de turno e returno.

Aí foi a vez de o Jacaré assumir o controle. Com seis vitórias e um empate em dez jogos, o clube alvirrubro atingiu os objetivos de acesso e título na última rodada, ao bater o Varginha por 5 a 1 na sua Arena do Jacaré. Com 18 pontos, o Democrata superou o outro clube que subiu, o Ipatinga, no saldo de gols e o terceiro colocado, o Betim, por um ponto.

A campanha do Democrata de Sete Lagoas:
21 jogos | 10 vitórias | 5 empates | 6 derrotas | 28 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Atila Kassius/Democrata SL