Bahia Campeão da Copa do Nordeste 2025

A Copa do Nordeste completou mais uma edição em 2025, com 28 participantes, entre fase preliminar e grupos, mantendo a tradição de grande disputa regional há 31 anos. Nesta edição, houve uma mudança no regulamento: para reduzir o calendário, a CBF determinou que os times se enfrentassem apenas dentro dos próprios grupos na primeira fase, diferente do que foi feito entre 2019 e 2024, quando as chaves se cruzavam.

Em campo, o Bahia voltou a se destacar e chegou ao pentacampeonato da competição, tornando-se isoladamente o maior ganhador da história do torneio: 2001, 2002, 2017, 2021 e 2025. Na primeira fase, o Tricolor de Aço integrou o grupo B. Na estreia, goleou o Sampaio Corrêa por 4 a 0 na Fonte Nova. Depois, empatou em 0 a 0 com a Juazeirense fora de casa, mas retomou o ritmo com o triunfo por 5 a 1 sobre o América-RN em Salvador. Na sequência, ganhou do CSA por 2 a 1 fora de casa e derrotou o Ceará por 3 a 2 em casa.

A única derrota na campanha veio na partida atrasada diante do Confiança, por 2 a 0 em Aracaju, quando, por motivos de calendário apertado, o técnico Rogério Ceni escalou o time sub-20. Para fechar a primeira fase, o Bahia aplicou 3 a 1 no Náutico em Salvador, garantindo a liderança do grupo com 16 pontos.

O desempenho tricolor se manteve consistente nas disputas com os clubes cearenses no mata-mata. Nas quartas de final, eliminou o Fortaleza com vitória por 2 a 1 em Salvador. Na semifinal, bateu o Ceará por 1 a 0, também em casa, com gol de Tiago aos 48 minutos do segundo tempo.

A final trouxe uma surpresa: o adversário do Esquadrão foi o Confiança, que eliminou Vitória e CSA no mata-mata. No jogo de ida, disputado no Batistão, em Aracaju, o Bahia fez valer sua maior força e triunfou por 4 a 1, abrindo grande vantagem rumo ao penta. Os gols foram anotados por Luciano Rodríguez, Willian José, Rodrigo Nestor e Rezende. Na volta, realizada na Fonte Nova, Rodríguez e Rezende marcaram novamente, Tiago fez um hat-trick (tudo isso ainda no primeiro tempo), e o Tricolor de Aço goleou mais uma vez, por 5 a 0, para confirmar o título regional.

A campanha do Bahia:
11 jogos | 9 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 29 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Rafael Rodrigues/Bahia

Ceará Campeão Cearense 1981

De volta ao caminho dos títulos, o Ceará venceu o bicampeonato cearense em 1981 de maneira dominante, garantindo assim a sua 27ª conquista estadual em toda a história.

A disputa do torneio contou com nove clubes em três fases. Em cada uma delas, os times se enfrentaram em turno único, com o líder indo à final e os seis melhores indo para um hexagonal posterior. Nesse hexagonal, os classificados voltaram a jogar em turno único, com o líder avançando à decisão da fase. Em caso de empate nas lideranças, um jogo extra define o ganhador. Os vencedores dos turnos e dos hexagonais disputaram as finais de fase em ida e volta. Cada ganhador avançou à decisão do estadual.

O Ceará começou sua trajetória na primeira fase na goleada por 4 a 0 sobre o Calouros do Ar. Nos outros sete jogos, a equipe venceu cinco, empatou uma e perdeu uma, confirmando a liderança com 13 pontos. No hexagonal, foram obtidas mais três vitórias, um empate e uma derrota, que deixaram o Vozão com sete pontos, empatado em primeiro com o Ferroviário. No desempate, os alvinegros perderam por 3 a 1. Depois, na final da primeira fase, o Ceará fez mais dois jogos com o rival, vencendo a ida por 1 a 0 e empatando a volta sem gols. A vaga na decisão já estava na mão.

Na segunda fase, o Vozão estreou novamente com vitória, por 2 a 0 sobre o Tiradentes. Na sequência, conseguiu mais quatro vitórias e três empates. Apesar da invencibilidade, o Ceará ficou em segundo lugar, com 13 pontos, dois a menos que o líder Fortaleza. No hexagonal, o time ficou na liderança com nove pontos, quatro vitórias e um empate. Na decisão, em dois Clássicos-Rei, vitória por 1 a 0 na ida e empate por 0 a 0 na volta deram uma mais conquista aos alvinegros.

A campanha seguiu sem derrotas na terceira fase. O Ceará iniciou vencendo o América de Fortaleza por 3 a 0, depois venceu mais quatro vezes e empatou três. Com 13 pontos, a equipe empatou na ponta com o Ferroviário. Na partida extra entre eles, deu Vozão por 3 a 0. Os dois times voltariam e ficar empatados no hexagonal, com sete pontos, três vitórias, um empate e uma derrota. Isso gerou uma situação: o jogo de desempate entre Ceará e Ferroviário virou a final do campeonato, pois o alvinegro anteciparia o título estadual se vencesse também a terceira fase. Jogando no Castelão, o Ceará fez 1 a 0 no Ferroviário e conquistou o título sem a necessidade da final.

A campanha do Ceará:
46 jogos | 30 vitórias | 12 empates | 4 derrotas | 92 gols marcados | 32 gols sofridos
 

Foto Edson Pio/Placar

Joinville Campeão Catarinense 1981

Com apenas cinco anos de existência, o Joinville já era o dono do futebol de Santa Catarina. Em 1981, o clube chegou ao quinto título estadual em seis campeonatos disputados, engatando a conquista de um tetracampeonato e outra vez superando a marca de 100 gols marcados.

O torneio contou com 13 participantes. Na primeira fase, todos se enfrentaram em dois turnos, com os quatro melhores avançando para um quadrangular decisivo. Estas etapas levaram o nome de Copa Governador do Estado, e o líder do quadrangular se garantiu na final. Na segunda fase, os time voltaram a jogar em dois turnos, com o primeiro colocado também conseguindo uma vaga na decisão.

A campanha do Joinville na Copa Governador começou na vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense em casa, no Ernestão. Em mais 22 jogos disputados, a equipe fez mais 12 vitórias, quatro empates e seis derrotas. Por algum motivo, o jogo do returno com a Chapecoense não aconteceu. Com 30 pontos, o time foi ao quadrangular final junto com Figueirense, Criciúma e Avaí.

No quadrangular, o JEC fez seis partidas. Venceu duas, empatou três e perdeu uma. Uma das vitórias veio no tapetão, sobre o Figueirense no Orlando Scarpelli, após o jogo ser suspenso devido a uma confusão causada pelos alvinegros em protesto contra a marcação de um pênalti. Com sete pontos, o Joinville terminou na liderança, venceu a Copa Governador do Estado e conseguiu sua vaga na final estadual.

Mesmo garantido na decisão, o JEC manteve a rotação alta na segunda fase. Na estreia, empatou sem gols com a Chapecoense em Chapecó, mas na segunda rodada goleou o Rio do Sul por 6 a 0 em casa. Na sequência, o Joinville manteve uma briga direta pelo título com o Criciúma. Até o fim da penúltima rodada, a equipe obteve mais 13 vitórias, sete empates e uma derrota, com 36 pontos ao todo, ante 34 somados pelo Criciúma.

O título catarinense foi definido na última rodada, e para o Joinville o empate já era suficiente. O Criciúma precisava da vitória para forçar uma disputa direta com o rival, e até conseguiu, ao fazer 2 a 1 sobre a Caçadorense. Mas o JEC também venceu sua última partida, por 2 a 0 sobre o Carlos Renaux em Brusque, no Augusto Bauer, faturando o título com gols de Adilço e e Barbieri. 

A campanha do Joinville:
53 jogos | 30 vitórias | 15 empates | 8 derrotas | 103 gols marcados | 39 gols sofridos


Foto Arquivo/Joinville

Sport Campeão Pernambucano 1981

Desde 1962 sem conquistar um bicampeonato pernambucano, o Sport saiu da água para o vinho e voltou a conseguir este feito em 1981, na conquista do 23º título estadual em sua história.

A competição teve dez times. Nas duas primeiras fases, todos se enfrentaram em turno único, com o líder indo à final e os quatro melhores para um quadrangular. Nesta segunda etapa, os classificados jogaram em ida e volta, com o líder também passando à decisão. Na terceira fase, as oito melhores campanhas na soma geral seguiram, sob a mesma fórmula. As três fases foram decididas pelos líderes dos turnos e dos quadrangulares, e seus vencedores foram ao supercampeonato, que definiu o título.

A caminhada do Sport começou na vitória por 2 a 0 sobre o Ferroviário de Recife. Nos oito jogos restantes da primeira fase, o time fez mais três vitórias, três empates e duas derrotas. Os tropeços custaram caro, pois o Leão da Ilha acabou em quinto lugar com 11 pontos, empatado com o América de Recife, mas atrás pelo menor número de triunfos. O Santa Cruz foi o líder do turno e o Náutico liderou o quadrangular. Na final, os tricolores venceram e foram ao supercampeonato.

Na segunda fase, o rubro-negro fez diferente. Na estreia, goleou o América por 5 a 0. Nas outras oito partidas, venceu sete e empatou uma, conseguindo a liderança com 17 pontos. No quadrangular, quatro vitórias e duas derrotas deixaram o Sport no segundo lugar com oito pontos, um a menos que o líder Central. Na decisão em Caruaru, o Leão fez 2 a 0 no Central e se garantiu no supercampeonato.

As oito melhores campanhas seguiram para a terceira fase, e o Sport recomeçou a disputa na vitória por 3 a 1 sobre o América. Depois, a equipe a equipe obteve mais três vitórias, um empate e uma derrota. Com dez pontos, o Leão acabou em terceiro lugar, três pontos a menos que o líder Náutico. No quadrangular, o time venceu três vezes, empatou duas e perdeu uma, ficando em primeiro com oito pontos. Na final da fase, nos Aflitos, o Clássico dos Clássicos acabou empatado por 0 a 0, mas o Sport acabou com o vice porque fez menos pontos que o rival na soma de turno e quadrangular.

O supercampeonato juntou Santa Cruz, Sport e Náutico para três partidas. Na primeira, no Arruda, o rubro-negro segurou o 0 a 0 com o tricolor. Na segunda, nos Aflitos, o alvirrubro fez 1 a 0 no Santa e enterrou as chances do adversário. O terceiro jogo decidiu o título entre Sport e Náutico. Na Ilha do Retiro, Denô e Roberto marcaram para o Leão, que venceu por 2 a 0 e tornou-se "supercampeão".

A campanha do Sport:
41 jogos | 25 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 79 gols marcados | 19 gols sofridos


Foto Arlindo Marinho/Placar

Bahia Campeão Baiano 1981

Dois anos depois do histórico hepta estadual, o Bahia reconquistou o título em 1981, para dar início a mais uma sequência de títulos, um "modesto" tetracampeonato. Em 50 anos de existência, foi o 31º título estadual do clube tricolor.

Divididos em dois grupos, 12 times participaram da competição, que foi mais uma a ter um regulamento complicado. Foram disputadas duas grandes fases, ambas com dois turnos, cada turno seguido por dois triangulares de semifinal e um de final. No primeiro turno, as equipes de uma chave enfrentaram os da outra. Os três melhores de cada grupo avançaram para os triangular semifinal. Os líderes e o melhor vice passaram ao triangular final. O vencedor levou três pontos para a final da fase, enquanto o vice levou um. No segundo turno, as diferenças foram que os clubes se enfrentaram dentro das próprias chaves na etapa inicial, e um grupo enfrentou o outro no triangular semifinal. As finais de fase reuniram os campeões e os vices dos turnos. Por fim, a decisão do estadual juntou os os campeões e os vices das duas fases, também com três pontos extras aos ganhadores e um aos segundos colocados.

A maratona do Bahia começou no triunfo por 1 a 0 sobre o Itabuna, fora de casa. Depois, a equipe ganhou mais quatro jogos e empatou um no primeiro turno da primeira fase, sendo líder do grupo A com 11 pontos. No triangular semifinal, ganhou de Fluminense de Feira e Leônico. No triangular final, fez 2 a 0 no Vitória e 5 a 1 na Catuense, levando três pontos para a final da fase.

No segundo turno, o Tricolor de Aço iniciou com goleada por 9 a 0 sobre o Redenção. Na sequência, teve mais dois triunfos, um empate e uma derrota, liderando a chave com sete pontos. No triangular semifinal, derrotou Serrano, Itabuna e Vitória. Na decisão, perdeu por 2 a 1 para o Leônico e ganhou por 4 a 2 do Vitória, juntando mais um ponto e indo diretamente à final da primeira fase com quatro.

A primeira fase foi decidia por Bahia, com quatro pontos, Leônico, com três, e Catuense, com um. Na semifinal, a Catuense fez 2 a 0 no Leônico, igualou a pontuação do adversário e forçou a prorrogação. No tempo extra, deu Leônico por 2 a 0. Na final, o Bahia fez 8 a 1 no Leônico e foi campeão.

Na segunda fase, o Tricolor de Aço começou o primeiro turno com três triunfos, dois empates e uma derrota, que deixaram a equipe na liderança do grupo A com oito pontos. No triangular semifinal, o time levou 3 a 1 do Leônico e fez 4 a 0 no Fluminense de Feira. Com dois pontos no segundo lugar de sua chave, o Bahia não avançou ao triangular final, que teve o Vitória líder e o Leônico vice.

A campanha continuou no segundo turno. Em cinco partidas, o Bahia ganhou duas, empatou duas e perdeu uma, terminando em segundo de seu grupo, com seis pontos. No triangular semifinal, o time perdeu por 1 a 0 para o Serrano, goleou por 4 a 0 o Itabuna e empatou sem gols com o Fluminense de Feira. Com três pontos, o Tricolor de Aço ficou novamente na vice-liderança de chave e fora do triangular final. Este acabou vencido pelo Serrano, com a Catuense sendo a segunda colocada. O Bahia apenas assistiu a decisão da segunda fase, que acabou vencida pelo Vitória sobre a Catuense.

A fase final do Baianão reuniu Bahia, Leônico, Vitória e Catuense. A dupla Bavi com três pontos extras para cada e os outros com um ponto cada. Na semifinal, o campeão de uma fase enfrentou o vice da outra, portanto o adversário tricolor foi a Catuense. Na Fonte Nova, os times empataram por 2 a 2, que classificou o Bahia à decisão pela vantagem dos pontos de bonificação. No outro lado, o Leônico derrotou o Vitória por 2 a 1 e forçou uma segunda partida, que acabou ganha pelo rubro-negro por 1 a 0.

Depois de oito meses de um campeonato que nem jogadores, torcida e imprensa entenderam o funcionamento, uma única partida entre Bahia e Vitória decidiu o estadual. Na Fonte Nova, o Tricolor de Aço fez 2 a 1 nos rubro-negros e ficou com a taça. 

A campanha do Bahia:
39 jogos | 25 triunfos | 8 empates | 6 derrotas | 89 gols marcados | 31 gols sofridos


Foto Luciano Andrade/Placar

Os campeões do Brasileirão Sub-20 (era CBF)

Mais uma para nossa série das divisões de base. Agora com o Brasileirão Sub-20, competição que teve uma fase passada e tem uma atual. De 2006 a 2014, quem a organizava era a FGF (Federação Gaúcha de Futebol), sempre no fim de cada ano. A partir de 2015, a CBF passou a ter sua mão no torneio, passando a ser disputado durante a temporada.

Aqui, vamos abordar apenas a era CBF. Portanto, nada dos campeões da era FGF.

Campeões da era CBF

Em 2025, o Palmeiras foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder. Nas quartas de final, eliminou o Juventude. Na semifinal, bateu o Cruzeiro. Na final, empatou com o Bragantino por 1 a 1 em Bragança Paulista e por 0 a 0 em São Paulo, vencendo por 4 a 3 nos pênaltis.

Foto Fábio Menotti/Palmeiras

Em 2024, o Palmeiras foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder. Nas quartas de final, eliminou o Santos. Na semifinal, bateu o Athletico-PR. Na final, empatou com o Cruzeiro por 2 a 2 em Belo Horizonte e venceu por 3 a 0 em São Paulo.

Foto Rafael Ribeiro/CBF

Em 2023, o Flamengo foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder do grupo A. Nas quartas de final, eliminou o Ahletico-PR. Na semifinal, bateu o Santos. Na final, empatou com o Palmeiras por 0 a 0 em Volta Redonda, vencendo por 3 a 2 nos pênaltis.

Foto Nayra Halm/Staff Images/CBF

Em 2022, o Palmeiras foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi vice-líder do grupo A. Nas quartas de final, eliminou o Vasco. Na semifinal, bateu o Athletico-PR. Na final, venceu o Corinthians por 1 a 0 em São Paulo.


Foto Thaís Magalhães/CBF

Em 2021, o Internacional foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi sétimo colocado. Nas quartas de final, eliminou o Palmeiras. Na semifinal, bateu o Atlético-MG. Na final, venceu o São Paulo por 2 a 0 em Porto Alegre e empatou por 1 a 1 em São Paulo.


Foto Marco Galvão/CBF

Em 2020, o Atlético-MG foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder. Nas quartas de final, eliminou o Palmeiras. Na semifinal, bateu o Corinthians. Na final, venceu o Athletico-PR por 2 a 1 em Belo Horizonte e perdeu por 1 a 0 em Curitiba, vencendo nos pênaltis por 5 a 4.

Foto Fábio Pinel/Atlético

Em 2019, o Flamengo foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi terceiro colocado. Nas quartas de final, eliminou o Fluminense. Na semifinal, bateu o Corinthians. Na final, perdeu para o Palmeiras por 1 a 0 em São Paulo e venceu por 3 a 0 em Cariacica.

Foto Lucas Figueiredo/CBF

Em 2018, o Palmeiras foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder do grupo B. Na segunda fase, foi líder do grupo E, na frente de Vitória, Corinthians e Internacional. Na semifinal, bateu o Fluminense. Na final, venceu o Vitória por 4 a 1 em Salvador e por 5 a 2 em São Paulo.

Foto Mauro Horita/CBF

Em 2017, o Cruzeiro foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi vice-líder do grupo D. Na segunda fase, foi vice do grupo F, superando Fluminense e Chapecoense. Na semifinal, bateu o Athletico-PR. Na final, empatou duas vezes com o Coritiba por 1 a 1, em Belo Horizonte e Curitiba, vencendo nos pênaltis por 7 a 6.

Foto Fernando Freire/GE

Em 2016, o Botafogo foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder do grupo A. Na segunda fase, foi vice do grupo E, superando Fluminense e Grêmio. Na semifinal, bateu o Coritiba. Na final, empatou com o Corinthians por 1 a 1 no Rio de Janeiro e venceu por 2 a 0 em São Paulo.

Foto Vitor Silva/Botafogo

Em 2015, o Fluminense foi o campeão. Na primeira fase, o clube foi líder do grupo A. Na segunda fase, foi líder do grupo E, na frente de Flamengo, Palmeiras e Vasco. Na final, empatou com o Vitória por 1 a 1 no Rio de Janeiro e venceu por 3 a 0 em Salvador.

Foto Bruno Haddad/Fluminense

Campeões da era FGF
2014 - Corinthians
2013 - Internacional
2012 - Cruzeiro
2011 - América-MG
2010 - Cruzeiro
2009 - Grêmio
2008 - Grêmio
2007 - Cruzeiro
2006 - Internacional

Santos Campeão Brasileiro Feminino Série A2 2025

Em 2025, o Santos voltou a erguer uma taça nacional no futebol feminino. As Sereias da Vila conquistaram o Brasileirão Série A2 e asseguraram o retorno imediato à elite, apenas um ano após o surpreendente rebaixamento. O título representou a retomada da tradição do clube, que não levantava um troféu nesse âmbito desde 2017, quando faturou o Brasileirão Série A1.

A fórmula da competição permaneceu a mesma dos anos anteriores: 16 equipes divididas em dois grupos de oito, regionalizados. O Santos caiu no grupo A ao lado de clubes do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Já a outra chave reuniu representantes do Nordeste e do Norte.

Na primeira fase, o Peixe começou vencendo o Avaí/Kindermann por 2 a 0 em Caçador. Depois, superou o Atlético-MG por 1 a 0 na Vila Belmiro e empatou por 1 a 1 com o Minas Brasília também em casa. Em seguida, goleou o AD Taubaté por 4 a 0 no interior paulista, bateu o Botafogo por 3 a 1 em Santos, aplicou 4 a 0 sobre o São José fora e encerrou com triunfo de 1 a 0 contra o Vasco. Com seis vitórias e um empate, avançou como líder do grupo, somando 19 pontos.

Nas quartas de final, o adversário foi o Ação, do Mato Grosso. O Santos venceu a primeira partida por 1 a 0 fora de casa e confirmou a vaga na Vila Belmiro, com triunfo por 2 a 1. Na semifinal, diante do Atlético-MG, o Peixe foi derrotado por 1 a 0 na Arena MRV, em Belo Horizonte, mas reagiu na volta com vitória por 2 a 1 em casa, gols de Suzane Pires e da artilheira Laryh. Nos pênaltis, venceu por 5 a 4 e garantiu a classificação para a decisão.

A final colocou frente a frente Santos e Botafogo, que eliminou o Vitória e Fortaleza no mata-mata. No jogo de ida, disputado no Rio de Janeiro, no Estádio Nilton Santos, as Sereias da Vila venceram por 1 a 0, gol de Carol Baiana. Na volta, na Vila Belmiro, as santistas começaram perdendo, mas Carol Baiana apareceu mais uma vez para anotar o gol do empate por 1 a 1, que foi suficiente para confirmar a conquista. Botafogo, Atlético-MG e Fortaleza também subiram para a primeira divisão de 2026.

A campanha do Santos:
13 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 24 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Reinaldo Campos/Santos