Os clubes ingleses já eram os maiores vencedores da Recopa Europeia em dez edições realizadas, com três taças. Em 1971, a conta ficaria ainda maior com o título do Chelsea, obtido no fim da trajetória que teve início na conquista inédita da Copa FA em 1970. O 11º torneio da UEFA ficou marcado pelo aumento de mais uma vaga, de 33 para 34.
A jornada dos blues começou na primeira fase, diante do Aris, da Grécia. A ida foi jogada em Tessalônica e ficou empatada por 1 a 1. A volta aconteceu no Stamford Bridge, com goleada do Chelsea por 5 a 1. Nas oitavas de final, foi a vez de passar pelo CSKA Sofia com duas vitórias por 1 a 0, na Bulgária e na Inglaterra.
Os blues seguiram para as quartas de final, onde encararam o Club Brugge, da Bélgica. O primeiro jogo aconteceu em solo belga, e os ingleses perderam por 2 a 0. A desvantagem fez com que o Chelsea corresse dobrado na segunda partida em Londres. A virada veio com goleada por 4 a 0.
Na semifinal, o Chelsea enfrentou o rival Manchester City, que defendia o título da Recopa. A primeira partida foi disputada no Stamford Bridge, e os blues venceram pelo placar mínimo de 1 a 0, gol anotado por Derek Smethurst no primeiro minuto do segundo tempo. O segundo jogo ocorreu em Maine Road, e a classificação veio com nova vitória por 1 a 0, com gol contra de Ron Healey.
A final foi entre Chelsea e Real Madrid, que superou Hibernians, Wacker Innsbruck, Cardiff City e PSV Eindhoven. A disputa aconteceu em Atenas, no Estádio Karaiskakis. Peter Osgood abriu o placar para os blues aos 11 minutos do segundo tempo, mas os espanhóis empataram em 1 a 1 aos 45 e forçaram outro jogo.
Não havia margem para erro no desempate. Aos 33 minutos, John Dempsey fez o primeiro gol do Chelsea. Aos 39, Osgood marcou o segundo e resolveu a parada. O Real Madrid até fez 2 a 1 na segunda etapa, porém não foi suficiente para tirar a conquista do clube londrino.
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