Goiatuba Campeão Goiano Divisão de Acesso 2023

Um ano depois do rebaixamento no Goianão, o Goiatuba corrigiu o percurso e levou o quatro título da Divisão de Acesso. A conquista em 2023 veio com autoridade, num campeonato composto por oito times, que atuaram em dois turnos.

No primeiro turno, o Azulão do Sul venceu quatro jogos, empatou dois e perdeu um em sete oportunidade. Com 14 pontos, a equipe virou o torneio na liderança. No segundo turno, a confirmação da conquista veio com mais cinco vitórias, um empate e uma derrota em sete partidas.

Ao todo, o Goiatuba somou 30 pontos, quatro a mais que a vice Jataiense. A partida que consumou o acesso e o título ao mesmo tempo foi o empate por 2 a 2 com o Santa Helena, fora de casa, no Estádio Pedro Romualdo Cabral.

A campanha do Goiatuba:
14 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 21 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Gustavo Henrique/Goiatuba

Amazonas Campeão Brasileiro Série C 2023

O Amazonas faturou o primeiro título nacional de sua história, na Série C de 2023. O clube fundado em 2019 consegue, com apenas quatro anos de existência, a primeira conquista nacional do estado do Norte brasileiro, superando times tradicionais e centenários, além de outras forças recentes como o Manaus, que acabou rebaixado para a Série D.

A Série C teve 20 equipes, que se enfrentaram em turno único na primeira fase. Oito avançaram para os quadrangulares de acesso, com as duas primeiras de cada grupo subindo à Série B e as líderes indo à decisão. A campanha do Amazonas teve início contra o Brusque, com derrota por 1 a 0 em Santa Catarina. A primeira vitória veio na segunda rodada, por 2 a 0 sobre o América-RN no Carlos Zamith.

A Onça Pintada manteve uma trajetória segura até a 11ª rodada, com mais seis vitórias e três empates. A partir do 12ª jogo, uma derrota por 2 a 1 para o Paysandu em casa, a instabilidade tomou conta do time. O auge negativo foi a goleada por 5 a 1 sofrida para o Volta Redonda na 13ª partida, no Rio de Janeiro. A gordura adquirida manteve o Amazonas na zona de classificação, encerrado a primeira fase em terceiro lugar, com 32 pontos, nove vitórias, cinco empate e cinco derrotas em 19 jogos.

No quadrangular semifinal, a Onça enfrentou Paysandu, Volta Redonda e Botafogo-PB. As coisas começaram péssimas, com derrotas por 2 a 1 para os paraibanos fora, e por 1 a 0 para os paraenses em casa, resultados que levaram até a mudança de técnico, Luizinho Vieira no lugar de Rafael Lacerda. E o time se recuperou com uma arrancada épica: venceu os fluminenses por 2 a 0 tanto em casa quanto fora, fez 2 a 1 no Paysandu em Belém, e 2 a 0 no Botafogo na Arena da Amazônia, confirmando o acesso à Série B e a vaga na final. O outro acesso ficou com o Paysandu.

Na decisão, o Amazonas enfrentou o Brusque, que subiu junto com o Operário-PR e eliminou São Bernardo e São José-RS. A ida foi disputada na Arena da Amazônia, em Manaus, e ficou empatada por 0 a 0. A volta aconteceu no Augusto Bauer, o mesmo local da estreia. A Onça Pintada saiu perdendo, mas buscou a virada por 2 a 1 e o título com gols de Diego Torres e do artilheiro Sassá.

A campanha do Amazonas:
27 jogos | 14 vitórias | 6 empates | 7 derrotas | 34 gols marcados | 25 gols sofridos
 

Foto Léo Piva/CBF

Corinthians Campeão da Libertadores Feminina 2023

Com mais uma campanha irrepreensível, o Corinthians leva mais um título da Libertadores Feminina. A conquista de 2023 já seria histórica em modos normais, mas o gosto será mais especial por três motivos: o tetracampeonato, que desempatou o ranking com o São José-SP; derrotando o maior rival na decisão; e foi a última taça obtida sob o comando do técnico Arthur Elias, que de despediu do Timão para assumir a Seleção Brasileira.

A quarta conquista alvinegra na Libertadores veio com cinco vitórias e um empate. O regulamento da competição foi o mesmo das últimas edição, com 16 times divididos em quatro grupos e disputas em mão única. O Corinthians ficou no grupo C da primeira fase, com Colo-Colo, Libertad/Limpeño e Always Ready. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre as chilenas. Depois, vieram duas goleadas, por 6 a 0 sobre as bolivianas e por 5 a 0 sobre as paraguaias. A equipe liderou a chave com nove pontos.

Nas quartas de final, o Timão enfrentou o América de Cali, algoz da semifinal da Libertadores de 2020. Desta vez a história foi bem diferente, com as corinthianas goleando de novo, por 4 a 0. Os gols foram de Millene, Victória e Fernandinha, além de um contra das colombianas.

Na semifinal, o adversário foi o Internacional. As coloradas saíram na frente no primeiro tempo, mas Victória anotou o empate por 1 a 1 a 14 minutos do fim. Nos pênaltis, o Corinthians só errou uma cobrança ante duas das gaúchas, vencendo por 4 a 3.

Na final, veio o Palmeiras, que no mata-mata passou por Olimpia e Atlético Nacional. O maior derby feminino da história foi disputado no Pascual Guerrero, em Cali, na Colômbia. E o tetra do Corinthians veio com mais um triunfo, no simples 1 a 0 sobre o rival. O gol do título foi marcado por Millene, aos 29 minutos do primeiro tempo.

A campanha do Corinthians:
6 jogos | 5 vitórias | 1 empate | 0 derrotas | 18 gols marcados | 1 gol sofrido


Foto Cris Mattos/Staff Images Woman/Conmebol

Sevilla Campeão da Liga Europa 2020

Olha só quem está de volta! Pela sexta vez, e na edição mais diferente de todas, em 2020, o Sevilla levou o título da Liga Europa. Quatro anos depois, o time rojiblanco recuperou a hegemonia com uma campanha de manual, sem grandes percalços, porém com alguns jogos a menos que o previsto.

O clube andaluz entrou na competição no grupo A, contra Apoel, Qarabag e Dudelange. A estreia foi em Baku, no Azerbaijão, com vitória por 3 a 0 sobre o Qarabag. O primeiro turno foi completo com mais dois triunfos no Ramón Sánchez Pizjuán, por 1 a 0 sobre os cipriotas e por 3 a 0 sobre os luxemburgueses. No returno, o Sevilla fez 5 a 2 no Dudelange em Luxemburgo, 2 a 0 nos azeris em casa, e perdeu por 1 a 0 para o Apoel no Chipre. A equipe se classificou na liderança, com 15 pontos.

No mata-mata, o Sevilla começou a caminha diante do Cluj. A ida foi disputada na Romênia, e os rojiblancos arrancaram no fim o empate por 1 a 1. O gol foi anotado por Youssef En-Nesyri. A volta foi no Ramón Pizjuán, e os espanhóis passaram pela regra do gol fora com outro empate, por 0 a 0. Na arquibancada, mais de 31 mil torcedores viram o time pela última vez naquela temporada.

Entre a terceira fase e as oitavas de final, eclodiu no mundo todo a pandemia de covid-19. Seis partidas da ida das oitavas foram disputadas antes da interrupção de cinco meses, entre março e agosto. Um dos dois jogos que não aconteceu foi entre Sevilla e Roma. Dessa forma, a UEFA decidiu que o confronto seria em partida única e sem torcida, na bolha sanitária criada pela entidade no estado da Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha. Na cidade de Duisburg, os rojiblancos venceram os italianos por 2 a 0.

A partir das quartas, todos os confrontos foram em mão única, em solo alemão e sem público. O adversário do Sevilla foi o inglês Wolverhampton. Novamente em Duisburg, na MSV-Arena, os espanhóis venceram por 1 a 0, gol de Lucas Ocampos a dois minutos do fim. Na semifinal, foi a vez de despachar o Manchester United por 2 a 1, de virada, no Estádio Müngersdorfer, em Colônia.

Na final, o rival foi a Internazionale, que superou Ludogorets, Getafe, Bayer Leverkusen e Shakhtar Donetsk. A partida aconteceu no mesmo Müngersdorfer, em Colônia. O Sevilla saiu perdendo logo com cinco minutos, mas virou com gols de Luuk De Jong aos 12 e aos 33. Os italianos empataram aos 36, e tudo permaneceu igual até os 29 do segundo tempo, quando o rival Romelu Lukaku fez gol contra e deu o hexa aos espanhóis pelo placar de 3 a 2.

A campanha do Sevilla:
12 jogos | 9 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Handout/UEFA/Getty Images

Chelsea Campeão da Liga Europa 2019

O Chelsea chegou ao bicampeonato da Liga Europa em 2019. Depois de ter falhado na missão de se classificar para a Liga dos Campeões, em 2018, o time inglês rumou à outra conquista europeia com uma campanha invicta e quase perfeita, com ampla superioridade sobre quase todos seus adversários.

A campanha dos blues começou no grupo L da segunda fase, contra Bate Borisov, Vidi (antigo Videoton e atual Fehévár) e PAOK. A estreia foi com vitória por 1 a 0 sobre os gregos fora de casa. Na sequência no Stamford Bridge, venceu os húngaros por 1 a 0 e os bielorrussos por 3 a 1. No returno, o Chelsea fez 1 a 0 no Borisov em Belarus, 4 a 0 no PAOK em casa, além de ficar no empate por 2 a 2 com o Vidi na Hungria. Com 16 pontos, a equipe ficou na liderança da chave.

Na terceira fase, o mata-mata teve início contra o Malmö. O primeiro jogo foi na Suécia, e os blues venceram por 2 a 1. A segunda partida foi no Stamford Bridge, e a classificação foi confirmada com outro triunfo, por 3 a 0. Nas oitavas de final, foi a vez de eliminar o Dínamo Kiev com mais duas vitórias tranquilas, por 3 a 0 em Londres, e por 5 a 0 na Ucrânia, com três gols de Olivier Giroud.

Nas quartas de final, o Chelsea enfrentou o Slavia Praga. A primeira partida foi realizada na República 
Tcheca, e os ingleses venceram por 1 a 0. O segundo jogo foi no Stamford Bridge. Os blues fizeram quatro gols no primeiro tempo, permitiram a reação adversária no segundo, mas garantiram a vaga na semifinal com vitória por 4 a 3.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Eintracht Frankfurt. A ida foi no Waldstadion, e o Chelsea ficou no empate por 1 a 1 com os alemães. A volta aconteceu em Londres, mas os blues não conseguiram vencer nos 90 minutos e na prorrogação, ficando em outro empate por 1 a 1. A classificação veio nos pênaltis, por 4 a 3.

Na final, tivemos um dos vários clássicos de Londres, entre Chelsea e Arsenal. O rival vermelho bateu Vorskla Poltava, Qarabag, Zürich, Rennes, Napoli e Valencia. A partida aconteceu muito distante da Inglaterra, no Estádio Olímpico de Baku, no Azerbaijão. Os blues só conseguiram abrir o placar no segundo, mas foi logo para construir uma goleada, por 4 a 1. Giroud fez o primeiro aos quatro minutos, Pedro marcou o segundo aos 15, e Eden Hazard completou com os outros dois tentos aos 20 e aos 27.

A campanha do Chelsea:
15 jogos | 12 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 36 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Luca Bruno/AP

Atlético de Madrid Campeão da Liga Europa 2018

Depois de ter amargado dois duros vices para o rival Real Madrid na Liga dos Campeões, em 2014 e 2016, o Atlético de Madrid compensou um pouco as derrotas com a conquista o tricampeonato da Liga Europa em 2018. O título para a equipe comandada por Diego Simeone veio a partir da queda na fase de grupos da Champions, porém de maneira irrepreensível, com quase nenhum sufoco.

Na outra competição, o Atleti não conseguiu superar as forças de Roma e Chelsea, mas ficou muito distante do Qarabag e garantiu um lugar na Liga Europa a partir dos terceiros colocados eliminados. A estreia espanhola no mata-mata foi diante do Copenhagen, o qual deixou para trás com vitórias por 4 a 1 na Dinamarca, e por 1 a 0 no Metropolitano, o novo estádio do Atlético.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Lokomotiv Moscou. O primeiro jogo aconteceu em Madrid, e o Atleti venceu por 3 a 0. A segunda partida foi realizada na Rússia, e os espanhóis garantiram a classificação com goleada por 5 a 1. Os gols foram marcados por Ángel Correa, Saúl Ñíguez, dois de Fernando Torres e Antoine Griezmann.

O Atlético encarou nas quartas o Sporting. A ida foi disputada no Metropolitano, e o dono da casa venceu por 2 a 0, com gols de Koke e Griezmann. A vantagem era boa, e permitiu que os espanhóis passar bem pela pressão do José Alvalade na volta. Os portugueses venceram por 1 a 0, mas não tiraram os colchoneros da semifinal.

Na semi, o Atlético enfrentou o Arsenal. A primeira partida foi em Londres, no Estádio Emirates. Os ingleses abriram o placar já no segundo tempo, mas Griezmann garantiu o empate por 1 a 1 a oito minutos do fim. O segundo jogo foi em Madrid. A vaga na decisão veio com vitória por 1 a 0. O gol foi anotado por Diego Costa, nos acréscimos do primeiro tempo.

Na final, o Atlético de Madrid enfrentou o Olympique Marselha, que passou por Oostende, Domzale, Konyaspor, Vitória de Guimarães, Braga, Athletic Bilbao, RB Leipzig e RB Salzburg. A partida foi realizada no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, na França. Apesar de estar no país do rival, foi o colchonero quem mandou no resultado. Com dois gols de Griezmann e um de Gabi, o tri foi conquistado no triunfo por 3 a 0.

A campanha do Atlético de Madrid:
9 jogos | 7 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 20 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Chris Brunskill/Getty Images