Tuna Luso Campeã do Brasileiro Série C 1992

Na virada dos anos 80 até a metade da década de 90, a Série C foi disputa com intervalos de duas temporadas, devidos as constantes reorganizações que a CBF fazia na segunda divisão. As Séries B de 1989 e 1991 foram inchadas, o que cancelou a disputa da terceira divisão. Em 1993 nem houve disputa. Já em 1990 e 1992 houve a contramão, quando a segundona encolheu e a Série C pode ser organizada. 

A edição de 1992 teve uma fórmula parecida com as anteriores, com os times se classificando pelo desempenho nos estaduais. Eterna terceira força do futebol do Pará, a Tuna Luso já vinha com a experiência do título da Série B sete anos antes.

As 31 equipes participantes da Série C foram divididas em sete grupos. A Tuna Luso ficou no grupo 2, ao lado de Flamengo-PI, Izabelense, Sampaio Corrêa e Moto Club. A estreia tunante foi contra o Moto Club, vitória em casa por 1 a 0, seguida por mais três triunfos, todos em Belém: 1 a 0 no Flamengo-PI, 3 a 1 no Izabelense e 3 a 0 no Sampaio Corrêa. Na jornada como visitante, a Tuna empatou em 0 a 0 com o Moto Club no Maranhão, venceu por 1 a 0 o Izabelense em Santa Izabel, empatou em 1 a 1 com o Flamengo no Piauí e venceu por 1 a 0 o Sampaio Corrêa em São Luís.

Com 14 pontos, ficou na liderança e com a única vaga do grupo. Na segunda fase, foi a vez de formar chave com o Auto Esporte e com o Nacional-AM. A Águia do Souza começou vencendo o Auto Esporte por 1 a 0 na Paraíba. Na sequência, segurou empate em 0 a 0 com o Nacional-AM e venceu o Auto Esporte por 1 a 0, ambos no Pará. Por fim, empatou em 1 a 1 com o Nacional em Manaus, o que deu à Tuna a liderança do grupo com seis pontos, e a vaga na final.

O adversário da Tuna Luso na decisão foi o Fluminense de Feira de Santana. A partida de ida foi na Bahia, no Estádio Joia da Princesa, e o time alviverde perdeu por 2 a 0. Isto lhe obrigou a devolver o saldo de gols para ser campeão, já que possuía melhor campanha. O jogo de volta foi em Belém, no Estádio Baenão, e teve todos os requintes dramáticos. A Tuna vencia só pelo placar mínimo (gol de Ageu) até os 42 minutos do segundo tempo, quando o Fluminense empatou. Aos 45, o reserva Manelão colocou os paraenses novamente na frente, mas o resultado ainda era insuficiente.

Eis que aos 49, o atacante Júnior cobrou um escanteio, e o zagueiro Juninho, que testou o mais forte possível para fazer 3 a 1. A partida acabou os 54 minutos, quando a torcida da Tuna Luso invadiu o campo para comemorar o título da Série C de 1992. Esta foi a última grande glória do time tunante, que frequentou a Série B até 2001, e depois nunca mais passou da terceira divisão.

A campanha da Tuna Luso:
14 jogos | 9 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 17 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Cezar Magalhães/Arquivo

Atlético-GO Campeão Brasileiro Série C 1990

A terceira divisão do Campeonato Brasileiro não era considerada uma prioridade até há alguns anos. Suas primeiras edições foram intermitentes e com regulamentos aleatórias. Após a disputa de 1988, a CBF cancelou a organização da Série C em 1989, optando por inchar a segunda divisão.

Mas em 1990 a terceirona já estava de volta. Mais magra em relação a dois anos antes, mas com o mesmo intuito de reunir os times pequenos que foram bem nos estaduais. Foram 30 clubes na disputa, divididos em seis grupos. E o campeão foi o Atlético-GO, uma das principais forças do futebol goiano e do Centro-Oeste.

O Atlético-GO entrou na Série C através do grupo 3, junto com Ubiratan, União Rondonópolis, Vila Nova e Gama. Com uma campanha irretocável, o Dragão não teve nenhum problema na primeira fase. Estreou goleando o rival Vila Nova por 4 a 1, fez 1 a 0 no Gama e 5 a 1 no Ubiratan do Mato Grosso do Sul, ambos no Serra Dourada, e venceu o União por 2 a 1 no Mato Grosso. Com oito pontos, se classificou na liderança.

Nas quartas de final, repetiu dois jogos contra o Gama. Perdeu por 1 a 0 em Brasília, mas reverteu com um fácil 4 a 0 em Goiânia. Na semifinal, o Atlético-GO enfrentou o América-RN, fazendo uma vantagem de 2 a 0 na partida de ida no Machadão, em Natal, e concretizando a vaga na final com um belo 5 a 2 no Serra Dourada.

A final foi contra o América-MG, em dois jogos. O Dragão possuía melhor campanha, o que lhe deu o benefício de atuar por dois empates ou por resultados iguais. A ida foi no Independência. em Belo Horizonte, e não saiu do 0 a 0. A volta foi no Serra Dourada, em Goiânia, e o gol insistiu em não acontecer para os dois lados.

Melhor para o Atlético-GO, que exerceu o direito pela campanha superior e comemorou o título da Série C de 1990. Foi a primeira conquista nacional do rubro-negro goiano, a principal até ser igualada em 2008, e superada pela segunda divisão em 2016.

A campanha do Atlético-GO:
10 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/Atlético-GO

União São João Campeão Brasileiro Série C 1988

Depois do mundo confuso que foi o futebol brasileiro em 1987, houve uma nova reorganização para 1988. CBF e Clube dos 13 fizeram as pazes e montaram uma primeira divisão com 24 clubes e uma novidade: rebaixamento e acesso entre divisões. Logo abaixo do Campeonato Brasileiro, outros 24 times formaram a segunda divisão. E mais abaixo, 43 equipes fizeram parte da terceira divisão.

Era a terceira tentativa de um campeonato nacional no terceiro nível, mas a primeira com ligação direta com a divisão de cima. O campeão viria do interior paulista. Um clube jovem de Araras, com apenas sete anos de fundação, mas já integrante da elite do futebol de São Paulo.

Fundado em 1981, o União São João conseguiu a vaga na Série C de 1988 através de boa campanha no estadual. Todos os times da competição ficaram divididos em grupos regionalizados. O União ficou no grupo 9, ao lado Mogi Mirim, Fabril e Esportivo de Passos (ambos de MG). A estreia do Verdão foi no interior mineiro, com vitória por 1 a 0 sobre o Esportivo.

Na sequência, venceu dois jogos no Hermínio Ometto, 2 a 0 sobre o Fabril e 3 a 1 sobre o Mogi Mirim. No returno, a derrota para por 1 a 0 para o Fabril em Minas Gerais foi suplantada pela vitória por 1 a 0 sobre o Esportivo em Araras, o que classificou o União antecipadamente. Na última rodada, empatou sem gols com o Mogi Mirim e perdeu na disputa de pênaltis (a regra insólita valia para as três divisões). 

A Ararinha ficou na liderança do grupo com 13 pontos. Na segunda fase, o União ficou no grupo 5, com Brusque, Blumenau e Santo André. Começou fora de casa com empate por 1 a 1 e vitória nos pênaltis contra o Santo André. Depois, venceu por 1 a 0 o Blumenau fora de casa, fez 4 a 0 o Brusque em casa, perdeu por 2 a 1 para o Blumenau em Araras, e levou 2 a 0 do Brusque fora de casa.

A classificação veio só na rodada final, com vitória por 1 a 0 sobre o Santo André no Herminião. O União fez os mesmos 11 pontos, oito gols e saldo três do rival paulista, mas ficou na primeira posição pelo confronto direto.

Na terceira fase, o Verdão dividiu o grupo 2 com Marcílio Dias e Tiradentes (DF). Estreou com 0 a 0 e derrota nos pênaltis para o Tiradentes em Brasília. Depois, venceu por 1 a 0 o Marcílio Dias e por 3 a 1 o Tiradentes, ambos em casa. O União ainda perdeu para o Marcílio por 2 a 1 em Itajaí e precisou secar o adversário candango na rodada de folga, a última. Eles perderam pelo mesmo placar e no mesmo lugar. O time de Araras se classificou para a final com sete pontos.

A decisão foi um reencontro com o Esportivo de Passos. A ida foi em Minas Gerais, e o União empatou por 1 a 1, sofrendo o gol no segundo tempo. A volta foi no Hermínio Ometto, com a Ararinha marcando dois gols, de Kel e Odair. O empate adversário veio nos minutos finais, mas a melhor campanha garantia o título uniense. Depois desse 2 a 2, o União São João comemorou o título da Série C de 1988, maior conquista do clube até 1996, quando veio o título da Série B.

A campanha do União São João:
18 jogos | 10 vitórias | 2 empates | 6 derrotas | 23 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Arquivo/União São João

Folheie a Edição dos Campeões 2018!

Mais um ano futebolístico no Brasil encerrou-se, e 2018 contou com 37 campeões entre os Estaduais de primeira divisão, Regionais, Nacionais e Continentais. Isso sem contar as divisões e copas estaduais que rolam pelo Brasil afora, mas infelizmente ainda é complicado de encontrar informações e fotografias boas para poder ser publicado aqui neste blog, que funciona como um arquivo do futebol nacional.

E se você gosta de ter a sensação de folhear os pôsters, como na saudosa Edição dos Campeões que a Revista Placar imprimiu entre 1980 e 2016 (e que serviu de inspiração para o blog), leia a versão em PDF da edição de 2018.

Confira abaixo os campeões de 2018 e depois continue acompanhando o blog. Concluímos diversos especiais nos último ano, e muitos mais virão pela frente. Em 2019, continuaremos documentando a história do futebol brasileiro em fotos.

Depois, passe no fórum do nosso parceiro Arena dos Managers (www.arenadosmanagers.com/forum). Faça um perfil por lá, converse com outras pessoas apaixonadas por futebol e participe de campeonatos de futebol virtual.

E continue conosco. Por aqui e por lá. Recomende o blog e o fórum para seus amigos, viaje pela história do futebol do Brasil!

Operário-MS Campeão Brasileiro Série C 1987 (Módulo Branco)

O ano de 1987 foi um dos mais confusos que o futebol brasileiro já produziu. Enquanto CBF e Clube dos 13 se engalfinhavam no desfecho da Copa União e do Módulo Amarelo, outras duas competições movimentavam as divisões inferiores.

Os clubes preteridos na composição dos campeonatos já citados acabaram movidos para outras duas competições, o Módulo Azul e o Módulo Branco. Na teoria, eles eram duas segundas divisões, mas na prática funcionaram como uma terceira divisão. No grupo Branco ficaram equipes do Norte e do Nordeste. No Azul, os clubes do Sul e do Sudeste. O Centro-Oeste se dividiu entre os dois.

O Módulo Branco foi chamado de Taça Rubem Moreira e também teve a participação de 24 times. Com grandes lembranças de Brasileirões do passado, o Operário de Campo Grande possuía boa tradição para ser considerado um favorito.

O clube ficou no grupo 1, com Mixto, Operário-MT e Sobradinho. A estreia do Galo não foi boa, perdendo por 2 a 1 para o Mixto em Cuiabá. A recuperação veio com duas vitórias no Morenão, por 4 a 0 sobre o Sobradinho e por 1 a 0 sobre o Operário de Várzea Grande. A classificação foi consolidada com vitórias por 2 a 1 sobre o Operário VG no Mato Grosso, e por 1 a 0 sobre o Sobradinho no Distrito Federal. Na última rodada, perdeu por 1 a 0 para o Mixto em casa. Com oito pontos em seis jogos, o Operário-MS se classificou na vice-liderança.

Na segunda fase, o adversário foi a Catuense. Venceu por 2 a 0 no Morenão e empatou em 2 a 2 na Bahia. Na terceira fase, enfrentou mais duas vezes o Mixto. A revanche foi completa, vencendo por 2 a 0 no Mato Grosso do Sul, e empatando em 2 a 2 no José Fragelli.

O time alvinegro se classificou para o triangular final (também com apenas um turno) ao lado de Botafogo-PB e Paysandu. A primeira rodada foi de folga, enquanto paraenses bateram nos paraibanos. A estreia foi em João Pessoa, com empate sem gols com o Botafogo da Paraíba. A partida final decidiria o título

Já em 1988, Operário-MS e Paysandu se enfrentaram no Morenão, e o Galo conseguiu a vitória que precisava, por 2 a 1. Com três pontos em dois jogos, o time sul-mato-grossense conseguiu o título do Módulo Branco, a única conquista nacional do clube. Mas hoje em dia, a competição caiu no esquecimento, somente os alvinegros a mantém viva na lembrança. Nem a CBF reconhece o título como oficial.

A campanha do Operário-MS:
12 jogos | 7 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 19 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Arquivo/Operário-MS

Americano Campeão Brasileiro Série C 1987 (Módulo Azul)

O ano de 1987 foi um dos mais confusos que o futebol brasileiro já produziu. Enquanto CBF e Clube dos 13 se engalfinhavam no desfecho da Copa União e do Módulo Amarelo, outras duas competições movimentavam as divisões inferiores.

Os clubes preteridos na composição dos campeonatos já citados acabaram movidos para outras duas competições, o Módulo Azul e o Módulo Branco. Na teoria, eles eram duas segundas divisões, mas na prática funcionaram como uma terceira divisão. No grupo Branco ficaram equipes do Norte e do Nordeste. No Azul, os clubes do Sul e do Sudeste. O Centro-Oeste se dividiu entre os dois.

O Módulo Azul foi rebatizado de Taça Heleno Nunes e contou com a presença de 24 times. Uma das forças do futebol carioca na década, o Americano de Campos era frequente nas listas de favoritos. O clube ficou no grupo 3, ao lado de Juventus-SP, Desportiva-ES e Estrela do Norte.

Apesar do favoritismo, o Mancha Negra demorou e engrenar. Estreou em casa com empate sem gols contra o Juventus. Depois, perdeu por 1 a 0 para o Estrela do Norte no Espírito Santo. Na terceira rodada, novo empate no Godofredo Cruz, em 1 a 1 com a Desportiva. O terceiro empate foi outro 0 a 0 com a Juventus, mas em São Paulo. A arrancada veio no fim, com duas vitórias por 1 a 0, sobre o Estrela do Norte em Campos, e sobre a Desportiva em Cariacica. Com sete pontos em seis jogos, o Americano se classificou na vice-liderança. 

Na segunda fase, enfrentou o Tupi. Venceu por 1 a 0 no Godofredo Cruz, e pelo mesmo placar em Juiz de Fora. Na terceira fase, encarou o Botafogo-SP e se classificou com vitória por 3 a 1 em Campos e derrota por 1 a 0 em Ribeirão Preto.

Junto com o Juventude e o Uberlândia, o Americano chegou no triangular final, de tiro curto, com um turno só. O time alvinegro fez o primeiro jogo contra o Juventude no Alfredo Jaconi, e empatou em 0 a 0. O segundo jogo foi no Godofredo Cruz contra o Uberlândia, e o Americano venceu por 2 a 0. Com três pontos em duas partidas, seria ainda necessário secar o time gaúcho.

E em pleno Natal de 1987, Uberlândia e Juventude se enfrentaram em Minas Gerais, com vitória por 2 a 0 dos mineiros. O Americano se tornou campeão do Módulo Azul sem entrar em campo, mas a festa não foi menor por isso. Hoje em dia, a competição caiu no esquecimento, somente os alvinegros a mantém viva na lembrança. Nem a CBF reconhece o título como oficial.

A campanha do Americano:
12 jogos | 6 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 10 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Arquivo pessoal/Alexandre Guerreiro

Olaria Campeão Brasileiro Série C 1981

O Campeonato Brasileiro da Série C é provavelmente a competição mais metamórfica do futebol do Brasil. Já teve vários formatos, nomes e funções. O Brasileirão - na época Copa Brasil -, já estava no gosto do torcedor ao final da década de 1970. Mas mesmo com suas edições inchadas (chegou a 94 times em 1979), muitos clubes ficavam longe de sua disputa, se contentando somente com os estaduais. 

No começo da década de 1980, a recém criada CBF dividiu o Brasileiro em dois níveis, as Taças de Ouro e de Prata, somente com acesso da segunda para a primeira. Nessa onda, a entidade resolveu criar uma terceira competição, voltada para os times pequenos.

A Taça de Bronze nasceu em 1981 com o intuito de dar uma rodagem inédita para vários desses clubes, uma chance de participar de uma competição nacional, visto que a perspectiva deles em jogar a primeira ou segunda divisão eram quase nulas. Este torneio não tinha conexão com os outros de nome superior, mas já era considerado como uma terceira divisão da época. Isto só se tornaria oficial anos depois.

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A Taça de Bronze de 1981 contou com a participação de 24 equipes, de 21 estados diferentes. O regulamento foi composto por dois mata-matas e uma fase de grupos, tudo regionalizado. Primeiro, foram feitas 12 chaves em ida e volta. Depois, outros seis confrontos, também com dois jogos cada. Seguindo, dois grupos triangulares na semifinal, com os líderes fazendo a final. O Olaria foi um dos representantes do Rio de Janeiro, pois o clube não conseguiu classificação nem para a Taça de Ouro, nem para a Taça de Prata.

Na primeira fase, o Azulão enfrentou o Colatina. Abriu boa vantagem na ida com vitória por 3 a 1 no Espírito Santo. Na volta, segurou empate em 1 a 1 no Maracanã (sim) e avançou. A segunda fase foi disputada contra o Paranavaí. O Olaria venceu por 2 a 0 a primeira partida no Rio de Janeiro, e por 1 a 0 a segunda partida em Maringá, no Estádio Willie Davids.

Na terceira fase, o time da Rua Bariri foi sorteado no grupo 1, contra São Borja (RS) e Dom Bosco (MT). Estreou com derrota um 2 a 0 para o São Borja na fronteira noroeste do Rio Grade do Sul, no Estádio Vicente Goulart. A recuperação veio com duas vitória em casa, por 2 a 0 sobre o Dom Bosco e por 1 a 0 sobre o São Borja.

Na última partida sua, o Azulão perdeu por 1 a 0 para o Dom Bosco em Cuiabá. Com a sorte a favor, o Olaria assistiu a gaúchos e mato-grossenses empatarem seu confronto na rodada final. Todos os times fizeram quatro pontos, mas só os cariocas venceram dois jogos, terminando assim na liderança e com a classificação.

A final foi entre Olaria e Santo Amaro (atualmente é o licenciado Manchete), de Pernambuco. Todas as partidas anteriores do Azulão no Rio de Janeiro haviam sido jogadas no Maracanã, mas a decisão foi para o antigo Estádio de Marechal Hermes. Lá na Zona Norte, o Olaria goleou o time pernambucano por 4 a 0 e abriu ótima vantagem.

O segundo jogo foi em Recife, no Arruda. E lá o Azulão se segurou bem, perdeu somente por 1 a 0 e comemorou a conquista da Taça de Bronze. Este título é o mais importante da história do Olaria, o único acima do âmbito estadual, e que hoje em dia equivale como o primeiro Brasileiro da Série C.

A campanha do Olaria:
10 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 3 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Arquivo/Olaria

Palmeiras Campeão Brasileiro 2018

Pela décima vez, o Palmeiras é o campeão do Campeonato Brasileiro. O clube paulista abre frente como o maior vencedor na história da competição e se torna o primeiro a romper a barreira dos dois dígitos de conquistas. O título de 2018 chegou com autoridade, sob o comando do experiente técnico Luiz Felipe Scolari, que chegou para ser o técnico do time ao final do primeiro turno.

Antes, a campanha palmeirense havia começado com o comando de Roger Machado. A estreia foi com empate fora de casa, 1 a 1 com o Botafogo no Engenhão. A primeira vitória aconteceu na segunda rodada, por 1 a 0 sobre o Internacional no Pacaembu.

Apesar de conseguir ótimos resultados, como as vitórias sobre o Athletico-PR por 3 a 1 em Curitiba, sobre o São Paulo por 3 a 1 no Allianz Parque e sobre o Grêmio por 2 a 0 em Porto Alegre, o Verdão precisava lidar também com derrotas como para o Corinthians por 1 a 0 fora e para o Sport por 3 a 2 em casa. Depois de perder por 1 a 0 para o Fluminense no Maracanã, na 15ª rodada, Roger foi demitido com o time em sexto lugar, longe do líder São Paulo. O Alviverde virou o turno nesta mesma posição, com 33 pontos, oito a menos que o rival.

Felipão assumiu o time na 17ª rodada e não perdeu nenhuma partida pelo Brasileirão. Estreou com empate em 0 a 0 com o América-MG no Independência. A partir desse ponto, começou a empilhar vitórias e empates e chegou ao primeiro lugar na 27ª rodada, ao vencer o Cruzeiro por 3 a 1 no Allianz Parque.

Para manter a ponta, o segredo do Verdão foi tirar pontos de adversários diretos. Venceu o São Paulo na 28ª rodada, por 2 a 0 no Morumbi, venceu o Grêmio na 29ª rodada, por 2 a 0 no Pacaembu, e empatou com o Flamengo na 31ª rodada, em 1 a 1 no Maracanã. O deca foi consolidado na 37ª rodada, com vitória por 1 a 0 sobre o Vasco em São Januário. O Palmeiras foi campeão marcando 77 pontos em 37 jogos, com 22 vitórias, 11 empates e quatro derrotas.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 23 vitórias | 11 empates | 4 derrotas | 64 gols marcados | 26 gols sofridos


Foto Flávio Florido/ge.globo

America-RJ Campeão Carioca Série B1 2018

O America-RJ venceu o segundo nível do futebol do Rio de Janeiro após derrotar o Americano de Campos na partida única da final, por 1 a 0 no Engenhão. É o terceiro título do Sangue nesta competição. O clube voltará para a elite carioca depois de um ano.


Foto Márcio Menezes/America-RJ

Pelotas Campeão Gaúcho Divisão de Acesso 2018

O Pelotas se tornou campeão do segundo nível do Rio Grande do Sul depois de passar pelo Aimoré na final. Empatou por 1 a 1 em São Leopoldo e goleou por 4 a 0 na Boca do Lobo. É o segundo título do Lobão no torneio. Depois de cinco anos, o clube voltará para a elite gaúcha.


Foto Divulgação/FGF

Guarani-MG Campeão Mineiro Módulo II 2018

O Guarani de Divinópolis venceu o segundo nível em Minas Gerais após bater na final o Tupynambás, 1 a 0 na ida em Juiz de Fora e 1 a 1 na volta no Estádio Farião. O Guará levou o terceiro título na história do campeonato, e voltará para a elite mineira depois de três anos.


Foto Stéfany Boscoli/Guarani-MG

Operário-PR Campeão Paranaense 2ª Divisão 2018

O Operário-PR começou seu grande ano de 2018 com o título do segundo nível no Paraná. Venceu os dois jogos da decisão contra o Cascavel CR, 2 a 1 no Olímpico Regional e 7 a 0 no Germano Krüger. É o segundo título do Fantasma na competição, e voltará para elite paranaense depois de três anos.


Foto José Tramontin/Operário-PR

Metropolitano Campeão Catarinense Série B 2018

O Metropolitano conquistou o primeiro título da sua história ao vencer o segundo nível do futebol de Santa Catarina. Enfrentou o Marcílio Dias na final, vencendo por 3 a 0 no Monumental do SESI em Blumenau, e perdendo por 2 a 0 em Itajaí. O Metrô voltará para a elite catarinense depois de dois anos.


Foto Divulgação/FCF

Atlético-BA Campeão Baiano Série B 2018

O Atlético de Alagoinhas se tornou campeão do segundo nível da Bahia pela primeira vez. Empatou as duas partidas da final contra o Pituaçu Cajazeiras, 0 a 0 em Salvador e 1 a 1 no Carneirão, e conquistou o título por ter feito a melhor campanha. Após seis anos, o Carcará voltará para a elite baiana.


Foto Divulgação/Facebook "Atlético de Alagoinhas (Torcedor)"

Petrolina Campeão Pernambucano Série A2 2018

O Petrolina venceu o segundo nível de Pernambuco ao bater o Centro Limoeirense na final. Empatou por 1 a 1 em Limoeiro e venceu por 3 a 0 no Paulo Coelho. A Fera Sertaneja levou a taça do torneio pela terceira vez, e voltará para a elite pernambucana depois de seis anos.


Foto Emerson Rocha/GloboEsporte.com

Fortaleza Campeão Brasileiro Série B 2018

O Fortaleza chegou ao título mais importante de sua história em 2018, o ano de seu centenário. O Tricolor do Pici se tornou campeão brasileiro da Série B, a primeira conquista nacional do clube. Depois de 13 anos, o time estará novamente na disputa da primeira divisão. E durante este hiato, foram oito temporadas de Série C, entre 2010 e 2017.

A campanha histórica do clube que veio diretamente da terceira divisão tem um nome importante: Rogério Ceni. O técnico teve todo o ano de trabalho para fazer do Fortaleza um clube de elite mais uma vez, e caiu de vez nas graças do torcedor leonino.

Na zona de acesso em todas as rodadas da Série B, o Leão fez a estreia na competição com vitória, por 2 a 1 sobre o Guarani no Castelão. E logo na segunda rodada o time já estava no primeiro lugar, ao vencer o Boa Esporte por 2 a 0 em Varginha. Desta partida para a frente, o time só não liderou na quarta rodada, quando empatou em 1 a 1 com o Londrina fora de casa. No quinto jogo, uma vitória por 3 a 0 sobre o Goiás no Castelão, o Fortaleza já estava na liderança novamente. Assim o time virou o primeiro turno e seguiu durante todo o segundo.

O acesso se confirmou na 34ª rodada, quando o Tricolor venceu o Atlético-GO por 2 a 1 em Goiânia. E o título foi conquistado na 36ª partida, com vitória por 1 a 0 sobre o Avaí na Ressacada. Até o jogo da confirmação do título, o Fortaleza fez 68 pontos, com 20 vitórias, oito empates e oito derrotas. Com nove pontos para o vice-líder, não pode mais ser alcançado.

Dentro de campo, o destaque principal fica para o artilheiro Gustavo - que é chamado de "Gustagol" pelo torcedor -, autor de 12 gols do Tricolor. Junto com ele, o atacante Marcinho e o goleiro Marcelo Boeck também se destacaram na competição.

A campanha do Fortaleza:
38 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 9 derrotas | 54 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Leonardo Moreira/Fortaleza

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 2018

A cor da Copa do Brasil é azul. Em 2018, mais uma vez sob o comando de Mano Menezes, o Cruzeiro chegou a mais um título da competição nacional, e de uma vez só quebrou duas barreiras. A primeira, a de ter se tornado no maior vencedor, com seis títulos, e enfim ter ultrapassado o Grêmio. A segunda, a de ser o primeiro clube a conquistar dois títulos seguidos. Levando em conta que, até 2001 e desde 2014, isso era possível de acontecer mas jamais tinha acontecido, é um feito e tanto.

Como integrante da Libertadores, a Raposa entrou na disputa da Copa do Brasil já nas oitavas de final, dispensando as quatro primeiras fases. Como novidade no regulamento, tivemos o fim da regra do gol fora de casa desde a primeira etapa. O primeiro adversário cruzeirense foi o Athletico-PR. No primeiro jogo, vitória por 2 a 1 na Arena da Baixada. Na segunda fase, o empate em 1 a 1 no Mineirão serviu para a classificação azul.

Nas quartas de final, o Cruzeiro enfrentou o Santos. A ida foi disputada na Vila Belmiro, e a equipe mineira venceu por 1 a 0. A volta ocorreu em Belo Horizonte, mas os santistas impuseram derrota por 2 a 1 em cima da Raposa. O confronto foi decidido nos pênaltis. Foi então que a estrela do goleiro Fábio brilhou com três cobranças defendidas, e a vitória por 3 a 0 colocou o time na semifinal.

Na semi, o Cruzeiro encontrou outra vez o Palmeiras, em uma das maiores rivalidades que a Copa do Brasil possui na história. O jogo de ida foi realizado em São Paulo, no Allianz Parque, e a Raposa novamente voltou da viagem com vitória por 1 a 0 na bagagem. A partida de volta foi no Mineirão, e outro empate por 1 a 1 garantiu o time azul na final, a sua oitava na história.

O adversário da decisão foi o Corinthians, que eliminou Vitória, Chapecoense e Flamengo. A primeira partida foi em Belo Horizonte, no Mineirão, mas a Raposa ainda não tinha nenhuma vitória em casa. Conseguiu a primeira justamente onde mais precisou, por 1 a 0, com gol de Thiago Neves. A vantagem era mínima para a partida de volta, mas em São Paulo, na Arena Corinthians, o Cruzeiro voltou a neutralizar o adversário, jogando em cima de seus erros. Com gols de Robinho e De Arrascaeta, venceu de novo, por 2 a 1, e se sagrou hexacampeão da Copa do Brasil.

A campanha do Cruzeiro:
8 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 10 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Vinnicius Silva/Cruzeiro

Palmas Campeão Tocantinense 2018

O ano de 2018 foi de muitas quebras de jejuns nos estaduais, e o Palmas foi o último clube a conseguir este feito, acabando com 11 anos de fila no Tocantins. Na primeira fase, o time tricolor teve com cinco vitórias, cinco empates e duas derrotas, e fez a terceira melhor campanha entre os sete participantes. Na semifinal contra o Tocantinópolis, venceu os dois jogos por 1 a 0 e se classificou para a final. 

Contra o Gurupi, empate fora de casa em 2 a 2 e vitória em casa por 2 a 1 concederam ao Palmas o sexto título tocantinense de sua história.


Foto Divulgação/Globoesporte.com/TO

Ypiranga-AP Campeão Amapaense 2018

Depois de 14 anos, o Ypiranga volta a comemorar o título do estadual no Amapá. Na competição mais curta entre as 27 do Brasil, o Negro-Anil fez quatro jogos na primeira fase e terminou na segunda posição entre os cinco participantes. Com duas vitórias, um empate e uma derrota, foi para a semifinal. 

Contra o Trem, o Clube da Torre encaminhou a classificação na ida ao vencer por 3 a 0. Depois de empatar sem gols na volta, se classificou para a final contra o Santos, que vinha embalado pelo seu pentacampeonato recente.

Mas o Ypiranga não deu refresco ao rival, empatou o primeiro jogo em 0 a 0 e o segundo jogo em 1 a 1, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças, o time não perdeu nenhuma e venceu por 4 a 1, vencendo seu nono título na história.


Foto Rosivaldo Nascimento

Real Ariquemes Campeão Rondoniense 2018

O Real Ariquemes se consolida na hegemonia do Campeonato Rondoniense ao conquistar o bicampeonato. O estadual foi simples, com dois turnos e o campeão de cada fazendo a semifinal com os times de melhor campanha.

No primeiro turno, o Real fez uma campanha irregular, terminando na sexta posição entre oito equipes. Com sete pontos, fez metade que o vencedor Vilhenense. O time melhorou no segundo turno e fez 16 pontos, superou no saldo de gols o Rondoniense e se classificou. Na semifinal enfrentou o próprio Rondoniense, que eliminou com vitórias de 1 a 0 e 3 a 2.

Na final o adversário foi o Barcelona, reeditando "El Clásico" do ano anterior. Na ida, em Vilhena, empate por 1 a 1. A volta foi em Ariquemes e o Real venceu por 1 a 0, conquistando assim o segundo estadual de sua história.


Foto Alexandre Almeida/FFRO

São Raimundo-RR Campeão Roraimense 2018

Só dá São Raimundo em Roraima. O Mundão se sagrou tricampeão estadual e confirmou a atual hegemonia no estado. Venceu o primeiro turno com 100% de aproveitamento, com três vitórias no seu grupo e na final contra o GAS (aquele mesmo que tentou um dia tomar o lugar do Íbis). Se manteve invicto no segundo turno, indo para outra final com duas vitórias e dois empates.

Na final contra o Baré, empate em 2 a 2 e vitória por 3 a 0 nos pênaltis. Campeão dos dois turnos, o São Raimundo faturou o título roraimense antecipado e invicto. É a nona conquista do clube alviceleste.


Foto Divulgação/São Raimundo-RR

América-MG Campeão Brasileiro Série B 2017

A grande presença na Série B de 2017 foi a do Internacional. Pela primeira vez, o time gaúcho participou da competição, vindo de inédito rebaixamento na Série A de 2016. Mas o clube que deu as cartas na segunda divisão foi o América Mineiro. Depois de 20 anos da primeira conquista, chegaria ao bicampeonato da competição.

Os primeiros jogos do Coelho foram neutros, empatando sem gols com o Náutico na Arena Pernambuco e por 1 a 1 com o Goiás no Independência. A primeira vitória foi na terceira rodada, por 3 a 1 sobre o Criciúma no Heriberto Hülse, e a primeira derrota ocorreu na partida seguinte, por 2 a 0 para o Paysandu em Belo Horizonte.

O América só se acertou na sétima rodada, quando empatou em 1 a 1 com o Internacional em casa e iniciou uma sequência invicta de 12 partidas, culminando na liderança pela primeira vez na 16ª rodada, ao fazer 4 a 2 sobre o Figueirense no Independência. O Coelho virou o turno em primeiro, mas na 22ª rodada empatou em 0 a 0 com o Criciúma em casa e viu o Internacional assumir a ponta.

Retornou à frente no 23º jogo, com vitória de 1 a 0 sobre o Paysandu no Mangueirão. A briga com o Internacional esquentou na 24ª rodada, quando os gaúchos recuperaram a liderança e o América ficou no 1 a 1 com o Ceará no Castelão. O Coelho só voltou para a liderança na 35ª rodada, quando venceu por 2 a 1 o Figueirense no Orlando Scarpelli, e de quebra garantiu o acesso.

América-MG e Internacional chegaram com chances de título na última rodada. Os gaúchos venceram o Guarani, mas precisavam secar os mineiros. O Coelho teria que vencer o jogo contra o CRB para ser campeão. E conseguiu fazer 1 a 0, gol do capitão Rafael Lima. O América se tornou bicampeão da Série B com 73 pontos em 38 partidas, com 20 vitórias, 13 empates e cinco derrotas. O Internacional foi vice com 71 pontos, e completaram o acesso o Ceará e o Paraná.

A campanha do América-MG:
38 jogos | 20 vitórias | 13 empates | 5 derrotas | 46 gols marcados | 25 gols sofridos


Foto Mourão Panda/América-MG

Atlético-GO Campeão Brasileiro Série B 2016

A Série B de 2016 ficou marcada outra vez pela presença do Vasco, a terceira em sete anos. Parecia que seria diferente do que foi em 2014 e igual ao que foi em 2009. Mas quem correu por fora e comemorou o título no final foi o Atlético-GO.

A competição começou boa para o Dragão, vencendo por 1 a 0 o nômade Oeste, que não era mais de Itápolis, estava em busca de uma nova cidade e mandou a partida em Catanduva. Na segunda rodada o time estreou em casa, e venceu por 1 a 0 o Brasil de Pelotas no Serra Dourada. A primeira das poucas derrotas do rubro-negro ocorreu na quinta rodada, por 3 a 2 para o Luverdense no Passo das Emas.

O Atlético-GO terminou o turno da Série B na vice-liderança, sendo que o Vasco liderou por todas as 19 rodadas, e continuaria líder por mais um bom tempo. O Dragão sempre o seguiu de perto, esperando alguma queda de produção. O grande trunfo do Atlético estreou na 28ª rodada, o Estádio Olímpico de Goiânia. O clube estreou com empate de 1 a 1 com Joinville na nova casa reformada

No jogo seguinte, aconteceu o esperado tropeço do Vasco, que perdeu para o Paysandu, enquanto o Atlético-GO venceu por 2 a 1 o CRB no Rei Pelé e finalmente assumiu a liderança. Assim, mandando os jogos em um estádio mais temido, mantendo um nível de competitividade e com nove rodadas ainda pela frente, o time rubro-negro não deixou mais a ponta.

O acesso atleticano foi confirmado na 35ª rodada, quando venceu por 3 a 2 o Londrina no Estádio do Café. Na partida seguinte, uma eletrizante vitória de 5 a 3 sobre o Tupi no Olímpico deu o título da Série B ao Dragão. O time ainda venceria os dois jogos restantes, terminando a competição com 76 pontos em 38 rodadas, com 22 vitórias, dez empates e seis derrotas. Ficou dez pontos frente do vice-campeão Avaí. O Vasco, sob desconfiança, terminou em terceiro lugar e o Bahia completou o grupo do acesso.

A campanha do Atlético-GO:
38 jogos | 22 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 60 gols marcados | 35 gols sofridos


Foto Weimer Carvalho/O Popular

Botafogo Campeão Brasileiro Série B 2015

Mais uma temporada de Série B com um participante do grupo dos 12 grandes. Em 2015, o Botafogo encarou o segundo rebaixamento da sua história. A primeira passagem havia sido em 2003, e o time subiu como vice-campeão. Já desta vez, conseguiu o título.

A estreia do Fogão foi positiva, vencendo por 1 a 0 o Paysandu no Mangueirão. A liderança veio pela primeira vez na quinta rodada, com vitória de 2 a 1 sobre o Paraná no Durival de Britto. A primeira rodada só ocorreu na nona partida, por 4 a 2 para o Macaé no Moacyrzão, mas não tirou o Botafogo do primeiro lugar. O time aguentou até a 17ª rodada, quando perdeu por 1 a 0 para o Santa Cruz no Arruda e foi ultrapassado pelo Vitória.

Neste meio tempo o Alvinegro trocou de técnico, Renê Simões por Ricardo Gomes, e na sequência virou o turno na vice-liderança. A alegria baiana no primeiro lugar durou até a 22ª rodada, quando o Botafogo fez 4 a 0 no Atlético-GO no Engenhão e voltou para a ponta, para não largar mais.

O acesso se confirmou no 35º jogo, na vitória por 1 a 0 sobre o Luverdense no Passo das Emas, no Mato Grosso. Duas rodadas depois, o título foi conquistado com vitória de 2 a 1 sobre o ABC no Mané Garrincha, já que o rebaixado time potiguar vendeu o mando de campo de Natal para Brasília.

Entre os destaques da campanha botafoguense, o goleiro Jefferson, o volante Willian Arão, o meia Daniel Carvalho e o atacante Neílton. Foram 72 pontos em 38 jogos, com 21 vitórias, nove empates e oito derrotas. Junto com o Botafogo, conquistaram o acesso para a primeira divisão Santa Cruz, Vitória e América-MG.

A campanha do Botafogo:
38 jogos | 21 vitórias | 9 empates | 8 derrotas | 60 gols marcados | 30 gols sofridos


Foto Vítor Silva/Botafogo

Joinville Campeão Brasileiro Série B 2014

A Série B de 2014 foi uma das mais disputadas, com as definições sendo ponto a ponto, e os acessos sendo confirmados nas últimas rodadas. O Joinville foi o campeão, voltando à elite pela primeira vez desde 1986.

O início do JEC foi com cinco vitória consecutivas, até empatar sem gols com o Atlético-GO no Serra Dourada e deixar a liderança na sexta rodada. O Coelho recuperou a ponta na 11ª rodada, ao vencer o Ceará por 3 a 1 no Castelão. Na 12ª partida, o Joinville sofreu 2 a 1 do ABC no Frasqueirão e perdeu a posição para Ceará e América-MG.

O JEC voltaria ao primeiro lugar 20ª rodada, quando venceu a Portuguesa por 2 a 1 no Canindé. No 22º jogo, um empate em 1 a 1 com o Icasa em Juazeiro do Norte tirou novamente o Coelho da ponta, agora assumida pelo Avaí. Na 24ª rodada a liderança voltou pela quarta vez, ao vencer o por 2 a 0 o Atlético-GO na Arena Joinville.

Na 26ª rodada, o JEC perdeu de 2 a 0 para o Vasco em São Januário, e deixa outra vez o primeiro lugar, agora da Ponte Preta. O time paulista parecia que quebraria enfim o tabu de títulos, mas o Joinville se recuperou. Na 34ª rodada, os dois times confirmaram o acesso, os catarinenses o fizeram vencendo por 2 a 1 o Sampaio Corrêa em São Luís. Na partida seguinte, Joinville e Ponte Preta fizeram confronto direto na Arena e o JEC venceu por 3 a 1, recuperando a liderança em definitivo.

O título foi conquistado na última rodada, embora a derrota de 1 a 0 para o Oeste em Itápolis. Ao todo, o Joinville marcou 70 pontos em 38 partidas, com 21 vitórias, sete empates e dez derrotas. A Ponte Preta foi vice com 69 pontos, e Vasco e Avaí completaram o acesso com 63 e 62 pontos.

A campanha do Joinville:
38 jogos | 21 vitórias | 7 empates | 10 derrotas | 54 gols marcados | 33 gols sofridos


Foto Divulgação/Gazeta Press

Palmeiras Campeão Brasileiro Série B 2013

O Palmeiras acabou rebaixado pela segunda vez na história em 2012, o que lhe rendeu a terceira passagem pela Série B em 2013 (as outras foram em 1981 e 2003). Dez anos depois do primeiro título, o time tinha novamente a obrigação de ser campeão e subir de divisão o mais rápido possível.

A estreia palmeirense foi positiva, vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-GO em Itu, pois o clube estava punido com perda de mandos de campo. Na segunda rodada o Alviverde já era o líder, depois de fazer 3 a 0 no ASA em Arapiraca. A primeira derrota aconteceu no terceiro jogo, por 1 a 0 para o América-MG em casa, e tirou o Verdão temporariamente do primeiro lugar, que passou a ser ocupado pelo Figueirense, e depois pela Chapecoense.

Somente na 16ª rodada o Palmeiras retornaria para a liderança, após vencer por 3 a 2 o Paysandu no Pacaembu. O Palmeiras virou o turno em primeiro e seguiu normalmente em seu objetivo de conseguir o acesso e o título na Série B.

O acesso palmeirense foi conquistado na 32ª rodada, com o empate em 0 a 0 com o São Caetano no Pacaembu. Quatro partidas depois, no mesmo estádio, o Verdão obteve o título com a vitória de 3 a 0 sobre o Boa Esporte.

Ao todo o Palmeiras marcou 79 pontos, com 24 vitórias, sete empates e sete derrotas, ficando com sete pontos de vantagem sobre a vice Chapecoense, que também subiu para a Série A ao lado de Sport e Figueirense.

A campanha do Palmeiras:
38 jogos | 24 vitórias | 7 empates | 7 derrotas | 71 gols marcados | 28 gols sofridos


Foto Ramon Bitencourt/Lancepress

Goiás Campeão Brasileiro Série B 2012

A Série B de 2012 foi uma das mais disputadas na briga pelas vagas de acesso. Cinco times ultrapassaram os 70, embora somente quatro puderam subir de divisão. Entre eles o Goiás, que já estava há duas temporadas fora da elite e conseguiu arrancar para o título nas rodadas finais.

Todavia o começo foi bem ruim, perdendo por 5 a 2 para o América-RN em Natal. A primeira vitória aconteceu na quarta rodada (que foi o terceiro jogo), por 1 a 0 sobre o CRB no Serra Dourada. O Esmeraldino se recuperou e aplicou boas vitórias, como os 4 a 3 sobre o Vitória na sétima rodada e os 6 a 0 sobre o Ipatinga (fora de casa) na 15ª rodada), mas não chegou a assumir a liderança no primeiro turno, que teve mais disputa entre Criciúma e Vitória.

Enquanto catarinenses e baianos disputavam a ponta, o Goiás manteve seu bom nível de jogo, vencendo seus jogos e alguns confrontos diretos, como o 1 a 0 sobre o Criciúma no Serra Dourada, na 24ª rodada. Seus adversários perderam alguns pontos no caminho, e a liderança finalmente foi conquistada na 32ª rodada, depois de golear o ASA por 4 a 0 em Goiânia.

Um jogo depois ocorreu a última derrota na competição, por 3 a 2 para o ABC, que tirou o time verde do primeiro lugar e colocou a briga final entre Goiás e Criciúma. Na 34ª rodada, os 4 a 0 sobre o Ipatinga em casa devolveram a ponta ao Esmeraldino, que não saiu mais dali.

O acesso se confirmou na 36ª rodada, com a vitória de 3 a 0 sobre o Barueri no Serra Dourada. O título veio na última partida, com vitória de 2 a 1 sobre o Joinville em Goiânia. O Goiás se tornou o quatro time bicampeão na história da Série B, 13 anos depois da primeira conquista.

Foram 78 pontos em 38 jogos, com 23 vitórias, nove empates e seis derrotas. O Criciúma foi vice com 73 pontos, e Athletico-PR e Vitória também subiram com 71 pontos, na linha de corte mais alta que o acesso já registrou, já que o São Caetano fez a mesma pontuação e rodou no quinto lugar.

A campanha do Goiás:
38 jogos | 23 vitórias | 9 empates | 6 derrotas | 75 gols marcados | 37 gols sofridos


Foto Rosiron Rodrigues/Goiás

Portuguesa Campeã do Brasileiro Série B 2011

Uma das melhores campanhas de uma equipe na história da Série B, a Portuguesa de 2011 recebeu um apelido que hoje em dia parece surreal: Barcelusa. Na época, a comparação com o Barcelona se deu pela facilidade com o que o time vencia os jogos. Certamente, foi a última mostra de bom futebol do clube, atualmente fora de todas as divisões brasileiras e na Série A2 do Campeonato Paulista.

Longe de todas as desgraças que a assombrariam no futuro, na primeira rodada a Lusa já havia dado mostras do seu poderio. Goleou por 4 a 0 o Náutico no Canindé. No jogo seguinte veio a primeira liderança, após empate em 1 a 1 com o Paraná fora de casa. Uma das poucas derrotas foi na terceira rodada, por 3 a 2 para o ABC em casa.

A Portuguesa ficou temporariamente fora do primeiro lugar até a sétima rodada, quando sapecou o Goiás por 4 a 1 em pleno Serra Dourada. A única derrota lusa como visitante foi na nona partida, por 2 a 0 para o ASA em Arapiraca. No jogo seguinte, a liderança veio em definitivo ao vencer o Salgueiro por 1 a 0 no Canindé. O Rubro-verde não saiu mais do primeiro lugar da Série B, virou o turno e partiu rumo ao acesso.

Na 32ª rodada, a Lusa venceu o Americana (ex e futuro Guaratinguetá) por 3 a 2 no Décio Vitta e carimbou a vaga para a primeira divisão do futebol brasileiro. Três partidas depois, a Portuguesa empatou em 2 a 2 com o Sport em casa e conquistou o título, o único nacional do clube até hoje.

No total, o time de Edno, Weverton, Marcelo Cordeiro e Ananias fez 81 pontos em 38 jogos, com 23 vitórias, 12 empates e só três derrotas. O time obteve 71% de aproveitamento, e ficou 17 pontos na frente do vice-campeão Náutico. Os outros times que completaram o grupo de acesso foram Ponte Preta e Sport.

A campanha da Portuguesa:
38 jogos | 23 vitórias | 12 empates | 3 derrotas | 82 gols marcados | 38 gols sofridos


Foto Renato Pizutto/Placar

Coritiba Campeão Brasileiro Série B 2010

Depois de três anos, o Coritiba volta a disputar a Série B, em 2010. E calejado recentemente pelos percalços da competição, sabia exatamente qual era o caminho para o retorno rápido à elite nacional.

Só que o começo não foi muito bom para o Coxa. Estreou perdendo de 3 a 1 para o Náutico nos Aflitos. Na sequência, empates em 1 a 1 com o América-MG (em casa) e 2 a 2 com a Portuguesa (fora). A primeira vitória só aconteceu na quarta rodada, por 2 a 1 sobre o Brasiliense no Couto Pereira.

A partir de então, o time engatou uma sequência de partidas sem perder, que culminou com a chegada na liderança, na 11ª rodada, após vencer por 1 a 0 Vila Nova no Serra Dourada. O Coritiba segurou o primeiro lugar até o 15º jogo, quando fez a pior atuação no campeonato, levando 5 a 1 do Ipatinga fora de casa. O Coxa virou o turno afastado do líder Figueirense, e alternando bons e maus jogos.

A briga só esquentaria de vez na 23ª rodada, quando a vitória de 1 a 0 sobre o Brasiliense na Boca do Jacaré recolocou o time paranaense na liderança. Daqui para o final, o Coritiba se manteve na frente, abrindo distância para os adversários.

Na 35ª partida, o acesso foi consolidado depois de vencer por 3 a 2 o Duque de Caxias no Rio de Janeiro. O título foi confirmado duas rodadas depois, no empate em 2 a 2 com o Icasa em Juazeiro do Norte. Assim, o Coritiba se tornava o terceiro clube bicampeão da segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Na campanha, 71 pontos em 38 jogos, 21 vitórias, oito empates e nove derrotas. Os time que subiram ao lado do Coxa foram, Figueirense, Bahia e América-MG.

A campanha do Coritiba:
38 jogos | 21 vitórias | 8 empates | 9 derrotas | 69 gols marcados | 49 gols sofridos
 

Foto Arquivo/Gazeta do Povo

Vasco Campeão Brasileiro Série B 2009

O Vasco encarou seu primeiro rebaixamento no Brasileiro no ano de 2008, e em 2009 desembarcou pela primeira vez no território da Série B. A competição já estava estabilizada no formato de pontos corridos e com 20 participantes. A missão vascaína se tornava a mesma de Corinthians, Atlético-MG, Grêmio, Palmeiras e Botafogo: voltar à elite na primeira oportunidade.

A estreia do Cruz-maltino foi positiva, com vitória de 1 a 0 sobre o Brasiliense em São Januário. O gosto da liderança veio pela primeira vez na terceira rodada, após vencer por 3 a 0 o Atlético-GO em casa. No jogo seguinte ocorreu a primeira derrota, de 3 a 1 para o Paraná na Vila Capanema, que tirou o Vasco da ponta.

O time então encarou uma sequência de sete partidas sem vencer, que lhe afastou da briga com Guarani e Atlético-GO, os novos líderes. Na 10ª rodada o time voltou a vencer, fazendo 3 a 0 na Ponte Preta em casa. Este resultado marcou a retomada vascaína, que voltou à liderança na 19ª rodada, ao vencer por 4 a 0 o Ipatinga em São Januário. Dali para a frente, ninguém mais encostou no Vasco.

O acesso do Cruz-maltino aconteceu na 34ª rodada, depois da vitória de 2 a 1 sobre o Juventude no Maracanã. O título foi confirmado na 36ª partida, uma vitória também de 2 a 1 no Maracanã, mas sobre o América-RN. A equipe de Philippe Coutinho, Fernando Prass e Alan Kardec foi campeã com uma bela campanha, de 76 pontos em 38 jogos, com 22 vitórias, dez empates e seis derrotas.

Foram sete pontos de vantagem sobre o vice Guarani, que também subiu de divisão, ao lado de Ceará e Atlético-GO. Das três passagens do Vasco pela segunda divisão, esta foi a melhor de todas.

A campanha do Vasco:
38 jogos | 22 vitórias | 10 empates | 6 derrotas | 58 gols marcados | 29 gols sofridos


Foto Alex Carvalho/AGIF

Altos Campeão Piauiense 2018

O Altos conquista pela segunda vez na história o Campeonato Piauiense. O bicampeonato veio após uma competição curta, com apenas seis participantes.

O Jacaré terminou a primeira fase na liderança, em uma disputa ponto a ponto com o River. Foram 23 pontos em dez rodadas, um a mais que o adversário. Na semifinal, dois jogos contra o 4 de Julho, com derrota por 3 a 1 na ida, e vitória pelo mesmo placar na volta.

O saldo de gols colocou o Altos na final contra o River. No Albertão, empate sem gols. O título foi confirmado dentro do Estádio Felipão, com a vitória por 4 a 2.


Foto Elziney Santos/FFP

Sergipe Campeão Sergipano 2018

O Sergipe levantou a taça de campeão estadual pela 35ª vez em 2018, com uma boa campanha do início ao fim. Na primeira fase, o time ficou em primeiro entre os dez participantes, com sete vitórias, um empate e uma derrota. No hexagonal da segunda fase, o Gipão perdeu um pouco a frente, mas conseguiu a segunda posição na rodada final.

A final foi em dois jogos contra o Itabaiana. No primeiro jogo, empate em 1 a 1 no Etelvino Mendonça. O segundo jogo foi em Aracaju, no Batistão, e terminou sem gols. Por conta do gol marcado fora de casa, o Sergipe comemorou mais um título do Sergipano.


Foto Divulgação/Anova Revista

Rio Branco-AC Campeão Acreano 2018

O Rio Branco-AC reconquista a hegemonia do campeonato estadual do Acre. O time é de longe o maior vencedor do torneio, agora com 47 títulos. O Estrelão começou bem a competição, liderando o seu grupo no primeiro turno. Mas perdeu para o Galvez na semifinal.

No segundo turno, o time se recuperou da derrota, tornou a liderar o grupo A, e dessa vez não deu chance ao azar. Eliminou nos pênaltis o Humaitá, na semifinal, e venceu o Atlético-AC por 1 a 0 na final.

A grande decisão foi contra aquele mesmo Galvez, em dois jogos no Estádio Florestão. Mesmo com a vantagem da melhor campanha, o Rio Branco empatou a ida em 2 a 2, e venceu a volta por 3 a 0, conquistando assim mais um título para a extensa galeria.


Foto Divulgação/FFAC

Moto Club Campeão Maranhense 2018

O Moto Club se tornou pela 26ª vez campeão no Maranhão. Uma competição relativamente tranquila para o Papão. Líder da primeira fase com quatro vitórias e três empates em sete partidas, enfrentou o rival Maranhão na semifinal. Empates em 0 a 0 e em 1 a 1 classificaram o Moto para a final, contra o Imperatriz.

Logo no jogo de ida, no Castelão, o Moto Club selou sua sorte ao vencer por 3 a 0. A derrota por 2 a 1 no Frei Epifânio não tirou o título das mãos do clube rubro-negro, que só não foi campeão invicto por detalhe.


Foto Antônio Pinheiro/Correio Popular

Operário-MS Campeão Sul-Mato-Grossense 2018

Demorou, mas enfim o Operário-MS pode voltar a comemorar o título estadual. Foram 21 de jejum, até que o time pudesse chegar ao seu 11º título sul-mato-grossense (tem ainda mais quatro por Mato Grosso). O Galo ficou na liderança do seu grupo na primeira fase, e se credenciou no mata-mata com a para jogar por resultados iguais.

Nas quartas de final, enfrentou o Urso, o qual eliminou com dois empates em 1 a 1. Na semifinal, o adversário foi o Sete de Dourados, e a classificação veio com duas vitórias, por 1 a 0 em Dourados, e por 2 a 1 em Campo Grande.

A final foi contra o então campeão, o Corumbaense. O Operário acabou perdendo na ida em Corumbá, por 1 a 0, mas tinha o benefício do saldo de gols zerado. No Morenão, o Galo devolveu o placar, e deu a sonhada volta olímpica, que não acontecia desde 1997.


Foto Divulgação/Operário-MS

Cuiabá Campeão Mato-Grossense 2018

O Cuiabá tem se tornado na principal força do futebol do Mato Grosso em 2018. O time venceu o estadual pela oitava vez, e é o principal ganhador deste século. Invicto na primeira fase, o Dourado se classificou na liderança com oito vitória e um empate.

Nas quartas de final, enfrentou o Dom Bosco, (que perdeu 16 pontos no tribunal e passou de fase com pontuação negativa!) empatando sem gols na ida e vencendo por 1 a 0 na volta. Na semifinal, o adversário foi o União Rondonópolis, o qual goleou por 4 a 0 fora de casa, e segurou empate em 1 a 1 na Arena Pantanal.

A final foi a repetição do ano passado, entre Cuiabá e Sinop. Mas diferentemente do que foi a anterior, decidida nos pênaltis, nesta o Dourado não deu chances ao rival. Aplicou 2 a 0 no Gigante do Norte, e 3 a 1 na Arena Pantanal. O Cuiabá sagrou-se campeão invicto.


Foto Fablício Rodrigues/ZF Press/Cuiabá

Botafogo-PB Campeão Paraibano 2018

O Botafogo chegou ao bicampeonato na Paraíba. O time ficou na segunda posição do seu grupo na primeira fase, fazendo campanha invicta, mas terminando abaixo do Campinense.

O Belo foi para a segunda fase, onde enfrentou o Sousa. Perdeu a ida por 1 a 0, mas venceu a volta por 3 a 1 e se classificou para a semifinal. Contra o Treze, duas vitórias, por 2 a 1 no Almeidão, e por 1 a 0 no Amigão.

A final foi contra o Campinense, e o Botafogo começou em desvantagem, perdendo por 1 a 0 em Campina Grande. Em João Pessoa, o time alvinegro conseguiu reverter e vencer por 2 a 0. Este é o 29º título estadual do clube.


Foto Divulgação

Guarani Campeão Paulista Série A2 2018

O Guarani está de volta na elite do futebol paulista. Após cinco anos de estágio na Série A2, o time de Campinas sagrou-se campeão da Série A2, título que o clube já havia conquistado em 1949. O Bugre fez por merecer a conquista, desde o início mostrou ser a melhor equipe entre as 16 participantes.

A trágica morte do goleiro Wallace entristeceu, mas não abalou o objetivo do clube, líder da primeira fase com 31 pontos sem 16 jogos. Na semifinal, o Guarani encarou o XV de Piracicaba. O acesso foi obtido com empate em 0 a 0 no Barão de Serra Negra, e vitória por 1 a 0 no Brinco de Ouro.

A final foi contra o Oeste, o outro clube que sobe de divisão. A decisão foi em jogo único, em Campinas, e o Bugre tomou conhecimento do adversário, goleando por 4 a 0.


Foto Letícia Martins/Guarani

Goiás Campeão Goiano 2018

O Goiás se tornou o maior detentor de hegemonia estadual, ao conquistar o tetracampeonato goiano. Com uma primeira fase bem tranquila, o Esmeraldino liderou seu grupo, com boa vantagem sobre o vice-líder Anapolina. E ainda viu seu rival Atlético-GO dançar na penúltima posição. Na semifinal, o Goiás encarou a própria Anapolina, e a classificação veio com emoção. Derrotado por 2 a 1 na ida, venceu pelo mesmo placar na volta, e fez 4 a 2 nos pênaltis.

A final foi contra a Aparecidense. Após empatar sem gols em Aparecida, o time alviverde aplicou 3 a 1 no Serra Dourada. A tempestade que caiu sobre a cidade tentou, mas não impediu o 28º título estadual do Goiás.


Foto Solimar Oliveira/Diário do Estado GO

Ceará Campeão Cearense 2018

O Ceará conseguiu o bicampeonato cearense e o 45º título estadual. Na primeira fase do campeonato, ficou na segunda posição entre os dez participantes. Avançou para hexagonal da segunda fase, e pulou para a liderança, sem perder nenhum dos cinco jogos. Na semifinal, o Vozão enfrentou o Uniclinic, o qual goleou por 6 a 0 no Presidente Vargas, e depois se permitiu perder por 1 a 0 no Castelão.

A final foi o clássico com o Fortaleza, e nas duas partidas o Alvinegro venceu por 2 a 1, assim abrindo vantagem na hegemonia do estado.


Foto Divulgação/O Povo

Figueirense Campeão Catarinense 2018

Contrariando o que boa parte da imprensa local pensava, o Figueirense é o campeão catarinense de 2018. Um campeonato bem desgastante, com dois turnos e final única em somente três meses de disputa.

O Figueira liderou por várias rodadas, até que foi ultrapassado pela Chapecoense. Mesmo assim se classificou para a final com antecedência, na vice-liderança com 36 pontos, dez a mais que o terceiro lugar Atlético Tubarão, e cinco a menos que o time de Chapecó.

A decisão foi em partida única, e na Arena Condá. O Alvinegro só tinha a opção de vencer. E conseguiu isto com autoridade, fazendo 2 a 0, um gol no começo e outro no final do jogo. O Figueirense conquista o 18º título estadual, se consolidando como maior vencedor em Santa Catarina.



Foto Luiz Henrique/Figueirense

Serra Campeão Capixaba 2018

O Serra é o vencedor do Capixabão de 2018, acabando com dez anos de fila na competição. Melhor time entre os dez da primeira fase, o Tricolor Serrano se classificou com larga vantagem sobre os outros semifinalistas. Na semifinal, enfrentou o Rio Branco de Venda Nova, perdendo a ida por 1 a 0, e devolvendo o resultado no Estádio Robertão.

A final foi contra o Real Noroeste, sendo uma das mais emocionantes de todas que ocorreram no Brasil até o momento. No primeiro jogo, vitória do Serra por 1 a 0 fora de casa, na cidade de Águia Branca. O segundo jogo foi no Kleber Andrade, em Cariacica, e terminou 4 a 3 para o Real. Por ter melhor campanha, o título capixaba ficou com o Serra. É o sexto título estadual da história do clube.


Foto Gustavo Louzada/FES